As contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tiveram um déficit de R$ 121 bilhões em 2021.
Isso porque, a Taxa Referencial (TR), que reajusta o benefício, acumulada do ano de 2021 foi de 0,0488%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação foi de 10,16%.
Portanto, considerando a atualização monetária, o fundo registrou uma perda de 10,11% em 2021.
Nos últimos 22 anos, essa perda acumulada é ainda maior e pode chegar a R$ 632 bilhões, conforme estimado pelo Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT).
Tendo por base que a TR continue zero ou muito baixa abaixo da inflação, e uma inflação média de 8% ao ano, a perda prevista para os próximos cinco anos é de 116%.
Somente no 10 de janeiro de 2022, com a diferença do INPC de 0,73% e a TR de 0,0488% de dezembro de 2021, que, pela primeira vez desde setembro de 2017, deixou de ser zero, o governo deixou de creditar nas contas do FGTS de todos os trabalhadores R$ 11 bilhões.
Com informações de Mvigo Assessoria de Imprensa.