Com as medidas de distanciamento social implementadas na tentativa de conter a pandemia de Covid-19, o home office e as crianças em casa foram algumas das características que marcaram o ano de 2020.
No entanto, a necessidade do uso de aparelhos que consomem energia para estudo, trabalho e lazer também passou a ser mais frequente. Para evitar que a conta de luz venha salgada no fim do mês, confira um levantamento feito pelo aplicativo GetNinjas com dez dicas simples e bastante práticas que podem ajudar os consumidores:
1. Verifique o sistema elétrico
Os curto-circuitos são muito comuns e, geralmente, não são identificados até que a conta chegue apresentando cobranças excessivas. Nesse caso, é importante contratar um profissional da área elétrica para revisar as instalações, assegurar que não existam fugas de energia e realizar as manutenções necessárias.
2. Desconecte os aparelhos que não estão sendo utilizados
É costume deixar os aparelhos conectados na tomada mesmo desligados. O que muita gente não sabe é que esse hábito consome energia de forma constante e silenciosa. Os poucos segundos “perdidos” para plugar e desplugar os aparelhos podem render uma boa economia na conta do final do mês.
3. Use o ar-condicionado de maneira responsável
Mantenha o termostato regulado e feche portas e janelas fechadas, dessa forma é possível otimizar o uso do ar-condicionado ou do aquecedor e evitar gastos excessivos. Certifique-se também que não haja obstrução da temperatura dos equipamentos para que eles não superaqueçam. É importante, ainda, no começo das temporadas de calor e de frio fazer a manutenção dos aparelhos.
4. Utilize os eletrodomésticos apropriadamente
Até a década de 1990, era comum que o micro-ondas ficasse ligado frequentemente para ser utilizado como relógio. Sejamos realistas: hoje em dia não precisamos consultar o horário nele ou em qualquer outro eletrodoméstico. É importante que os aparelhos sejam ligados apenas quando o uso for relevante.
Hábitos como deixar a televisão ligada para ‘não ficar em silêncio absoluto’ e deixar o carregador do celular conectado na tomada o dia inteiro somente para necessidades eventuais podem ser eliminados e trazer resultados positivos para o bolso no final do mês.
5. Faça a manutenção periódica dos aparelhos eletrônicos
Além da primeira revisão para detectar e evitar curto-circuitos, é recomendado revisar constantemente toda a instalação elétrica, sobretudo em casas antigas, para garantir que os reparos sejam feitos antes que os problemas apareçam.
6. Troque as lâmpadas antigas
As versões mais econômicas ajudam a reduzir o consumo da eletricidade em até 80%, além de apresentarem preço mais amigável. As lâmpadas de LED, ainda que um pouco mais caras, são mais eficientes que as de luz branca e têm vida útil de até 20 anos. A longo prazo, a troca da iluminação é bastante rentável.
7. Não carregue o celular a noite toda
A menos que a bateria do celular esteja completamente esgotada, evite deixar este ou qualquer outro aparelho conectado ao carregador a noite inteira. Além de consumir energia elétrica desnecessária, o hábito reduz a vida útil da bateria dos aparelhos e não garante que a carga dure mais tempo.
8. Evite o uso de secadoras e máquinas de lavar louça
A secadora de roupa é um dos eletrodomésticos que mais consome energia, além de ser um dos menos necessários. A menos que se trate de uma emergência, é aconselhável deixar as roupas secarem naturalmente. O mesmo se aplica à máquina de lavar louça, que além da energia, gasta muita água.
9. Renove os eletrodomésticos
Os aparelhos antigos não têm mais tanta eficiência, principalmente aqueles que liberam calor quando utilizados. Avalie quais são os mais importantes no seu cotidiano e adquira modelos mais recentes. Ao comprar um novo equipamento, certifique-se que ele tenha etiqueta de eficiência energética para levar para casa um aparelho que ajude a reduzir o consumo de eletricidade.
10. Coloque os aparelhos elétricos em lugares adequados
Geladeira, micro-ondas, máquina de lavar roupas, entre outros, são aparelhos que têm o rendimento afetado dependendo do lugar onde estiverem posicionados. Quando colocados próximos de fontes de calor, como em locais onde o sol os atinge diretamente, por exemplo, eles tendem a funcionar com mais dificuldade e, por conta disso, consomem mais energia elétrica. Certifique-se de instalá-los em espaços nos quais eles possam ventilar e não superaquecer.
Com informações da Fala Criativa