O bitcoin é principal criptomoeda do mundo. A alta da sua popularização entre os investidores veio na esteira de seus ganhos: a moeda registrou ganhos de 300% no ano de 2020. Recentemente, a Tesla fez um aporte de US$ 1,5 bilhão na criptomoeda, o que injetou uma dose de ânimo nos investidores.
As critptomoedas não têm regulamentação dos bancos centrais: suas operações são "guardadas" no chamado blockchain, um sistema que registra as quantias transferidas, os remetentes e destinatários de maneira online. Isso torna o bitcoin extremamente volátil, se enquadrando na categoria de investimentos de alto risco.
O aumento da popularidade do bitcoin e de outras criptomoedas acompanha a alta de outro fator: a quantidade de golpes aplicados.
"As criptomoedas foram criadas justamente para não ter nenhuma intervenção governamental. Por isso, eu sugiro, para quem quer investir em bitcoins, procurar corretoras credenciadas pela própria CVM, pois essas possuem integridade, são fiscalizadas e realizam as aplicações em criptomoedas de forma segura", alerta o advogado e economista Alessandro Azzoni.
Segundo Azzoni, os investidores interessados devem tommar muito cuidado com as chamadas de falsos milionários, pessoas que postam propagandas atrativas para atrair incautos para o negócio.
"Muitas pessoas acabam investindo em contas de supostas empresas, recebem o primeiro mês da rentabilidade, mas quando precisam sacar o dinheiro, percebem que foram vítimas de golpe. Esses são os riscos de você fazer uma aplicação para uma empresa que não é autorizada, quando ela simplesmente está tomando seu dinheiro. Quando você percebe que foi vítima, provavelmente será muito tarde", diz.
A dica é não confiar em quem promete ganhos garantidos. "Não caiam nessa, não tem como garantir rentabilidade, os próprios fundos de investimento não garantem rentabilidade fixada, somente aplicações de renda fixa como CDB, contratadas em bancos ou corretoras", informa.
*Com informações de M2 Comunicação