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ABERTURA: Ibovespa Futuro inicia sessão em queda; cenário na América Latina deixa investidores preocupados

O Ibovespa Futuro, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, iniciou a sessão com queda de 0,34%, com 108.420 pontos, atualizado às 9h35. O cenário mundial é favorável, mas a fala do presidente americano Donald Trump no almoço de hoje (12), em reunião no Economic Club de Nova York, às 14h, pode afetar os mercados nesta manhã.

Dólar

O dólar abriu em alta de 0,60%, cotado a R$ 4,168, atualizado no mesmo horário.

Cenário externo

Bolsas internacionais

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (12), e os mercados europeus e de futuros de Nova York acompanharam o movimento. O otimismo se dá pela possibilidade de se adiar a aplicação, por mais seis meses, de uma tarifa de 25% em cima de carros e autopeças da União Europeia. O anúncio deve ser feito pelo presidente americano, Donald Trump, em reunião no Economic Club de Nova York.

América Latina

Os investidores estão apreensivos com a América Latina em razão de sua constante instabilidade. A volta do kichnerismo, na Argentina, os constantes protestos contra Sebastián Piñera, presidente do Chile, e, recentemente, a renúncia à presidência de Evo Morales, no Chile, pressionado por uma junta militar, causam apreensão nos investidores.

 

Cenário interno

Instabilidade brasileira

Entre as preocupações dos investidores, a insegurança jurídica é um dos pontos importantes. A decisão da semana passada do Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou sua opinião novamente sobre a prisão antes do trânsito em julgado, reforça a instabilidade no país.

A possibilidade de união da oposição no Congresso e no Senado, somada à especulação sobre uma possível saída do presidente, Jair Bolsonaro, do seu partido, o PSL, pode frear a aprovação do pacote de reformas, entregue pelo presidente na semana passada, chamado pelo governo de Mais Brasil.

Trabalho Verde e Amarelo

Foi anunciada ontem (11) a criação do Contrato Verde e Amarelo, que busca inserir jovens de 18 a 29 anos no mercado de trabalho. Segundo o governo, por meio da redução de taxas, os custos para o empregador pode ser de até 30%. A expectativa é que se crie até 1,8 milhão de empregos de até 1,5 salário mínimo até 2022.