Os papéis da Eletrobras (ELET3)(ELET6) ainda são positivamente influenciados pelo aval que o Tribunal de Contas da União (TCU) deu para a privatização da estatal.
Por volta das 10:23 desta quarta-feira (16), as ações ELET3 e ELET6 subiam 2,03% e 2,17%, a R$ 36,22 e R$ 35,76, respectivamente.
Ontem, 15, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os estudos técnicos sobre a desestatização da empresa por seis votos contra um. Os valores aprovados serão usados para definir os preços das ações de venda.
Há expectativas de que isso aconteça até o começo de abril, para que a diluição da participação do governo aconteça em abril na B3 (SA:B3SA3).
A votação no TCU foi atrasada porque o ministro Vital do Rêgo havia observado um erro no cálculo do valor agregado aos contratos (VAC) da estatal que causaria perdas para o Tesouro Nacional.
Segundo os seus cálculos, a outorga deveria ser de R$ 57,2 bilhões e não de R$ 23,2 bilhões, enquanto que os repasses para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que ajudarão a segurar a alta na conta de luz, deveriam ser de R$ 63,7 bilhões, ante os R$ 29,8 bilhões atuais.
A diferença acontece porque o governo não teria precificado a potência das 22 hidrelétricas da Eletrobras.
Porém, o governo alega que esses valores não estariam incluídos porque não há um mercado para esses ativos, ou seja, seria impossível precificar a potência, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Com informações de Investing.com Brasil.