Na madrugada desta sexta-feira (19), uma pane generalizada afetou sistemas críticos de diversos setores em todo o mundo, como aeroportos, bancos e redes de telecomunicações.
A causa foi uma falha originada na provedora de segurança cibernética CrowdStrike, que impactou severamente os sistemas operacionais Windows, da Microsoft.
A Microsoft confirmou que uma atualização de uma plataforma de software de terceiros causou a falha, e resultou em uma onda de “Tela Azul da Morte” que afetou milhares de máquinas globalmente.
Os efeitos foram significativos nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e Oceania, com relatos de cancelamento de voos, interrupção de sistemas de check-in e problemas de segurança em aeroportos como Gatwick e Schiphol.
Companhias aéreas como Qantas e Air New Zealand relataram atrasos operacionais, enquanto o canal Sky News enfrentou dificuldades em suas transmissões ao vivo.
Em Hong Kong, a Cathay Pacific registrou quiosques de check-in automáticos inoperantes.
Nos Estados Unidos, a interrupção do Microsoft Azure na região central também causou um impacto significativo, e resultou em aterramento e cancelamento de voos de companhias aéreas como Frontier, Allegiant e SunCountry.
A Frontier Airlines informou que uma grande interrupção técnica da Microsoft temporariamente prejudicou suas operações, e quase 150 voos foram cancelados.
A resolução do problema foi um alívio para as companhias aéreas afetadas e seus passageiros, com operações normais gradativamente retomadas.
A CrowdStrike enfrentou uma queda acentuada nas ações após o incidente, em reflexo ao impacto econômico generalizado. Os papéis caíram 20% nas negociações de pré-mercado, ao passo que as ações de Microsoft perdiam cerca de 2%.
Em resposta às interrupções, autoridades como o secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, destacaram a importância de garantir que as companhias aéreas cumpram suas obrigações com os passageiros durante crises semelhantes.
A Microsoft e a CrowdStrike trabalham para resolver completamente os problemas, enquanto empresas e serviços afetados continuam a lidar com as consequências do apagão global.
Esta matéria contém informações de Investing.com e Reuters.