Nesta quarta-feira (21) as ações da Nike (NIKE34) subiram quase 15%, os investidores minimizaram a pressão sobre a empresa de roupas esportivas e se concentraram para resolver os problemas de estoque que afetaram os negócios nos últimos trimestres.
Na terça-feira (20) a fabricante divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado, com grandes descontos e forte demanda na América do Norte. Com isso, pelo menos 15 corretoras elevaram seus preços-alvo para as ações.
"O desempenho da Nike no segundo trimestre prova que a marca continua forte, os condutores de margem estão intactos e a demanda global está saudável", disse Randal Konik, analista da Jefferies, que aumentou seu preço-alvo em US$25, para 140 dólares.
Em setembro, a empresa disse que seus estoques aumentaram 44%, para quase US$10 bilhões no final do primeiro trimestre, e alertou para margens mais fracas, alimentando temores em todo o setor de que os consumidores estivessem cortando gastos devido à inflação.
Enquanto os níveis de estoque no final do segundo trimestre caíram cerca de 3% sequencialmente, as margens caíram 300 pontos-base devido a maiores promoções e descontos.
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"A Nike ofereceu promoções, mas, ao mesmo tempo, também impulsionou novos produtos sem as promoções", disse Jessica Ramirez, analista da Jane Hali & Associates.
As vendas da Nike na América do Norte aumentaram 30%, enquanto na China, onde o negócio estava se recuperando dos lockdowns, caíram apenas cerca de 3%, após uma queda de 16% no primeiro trimestre.
As ações da empresa, que caíram cerca de 38% este ano, atingiram uma alta de seis meses de US$119,18 no início do pregão.
(REUTERS)
