Ibovespa

AFTER: Vale para usina; Ex-BTG assume BNDES; Odebrecht pede recuperação

Após uma segunda-feira sem muitas emoções no Ibovespa, o after-market está movimentado no mercado brasileiro. O principal índice recuou no fim e fechou na mínima do dia a 97.623 pontos, queda de -0,4%.

Veja abaixo o resumo das principais notícias do after market:

Vale (VALE3) para processamento de níquel

A mineradora suspendeu nesta segunda-feira as atividades de processamento de níquel da usina Onça Puma, no Pará, após decisão judicial, informou a mineradora em fato relevante ao mercado, pontuando que irá recorrer.

Na sexta-feira, o Ministério Público Federal informou em nota que a Justiça havia dobrado multa aplicada sobre a Vale após a constatação de que a empresa havia descumprido ordem para cessar todas as atividades na mineradora Onça Puma, que extrai e beneficia níquel no sudeste do Pará.

Segundo o MPF, o desembargador federal Antonio Souza Prudente determinou no último dia 7 que a multa pela desobediência da Vale aumentasse de 100 mil para 200 mil reais por cada dia em que a mineradora continue funcionando.

A decisão inicial para suspender as operações aconteceu em 26 de fevereiro e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) impôs multa de 100 mil reais por dia de descumprimento.

Veja aqui a notícia completa.

Gustavo Montezano será presidente do BNDES

O atual secretário-adjunto de Desestatização do Ministério da Economia, Gustavo Henrique Moreira Montezano, será o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou o Ministério da Economia em nota nesta segunda-feira.

“O Ministério da Economia informa o encaminhamento para a deliberação do Conselho de Administração do BNDES do nome de Gustavo Montezano, atual secretário-adjunto da Secretaria de Desestatização e Desinvestimento, para presidir a instituição”, afirmou a nota.

Montezano foi o sócio-diretor do BTG Pactual (BPAC11) responsável pela divisão de crédito corporativo e estruturados, baseado em São Paulo

Odebrecht pede uma das maiores recuperações judiciais do Brasil

Cerca de três anos após ter sido atingida pelos efeitos de uma profunda recessão no Brasil e das investigações da operação Lava Jato, a Odebrecht formalizou nesta segunda-feira seu pedido de recuperação judicial, com dívidas de 65,5 bilhões de reais, um dos maiores processos do tipo na história no país.

Em comunicado, a companhia informou que o processo envolve 51 bilhões de reais de dívidas concursais, ou seja, passíveis de reestruturação. Outros 14,5 bilhões de reais são compostos sobretudo por dívidas lastreadas em ações da Braskem (SA:BRKM5) e não passíveis de reestruturação.

Veja os detalhes na matéria completa sobre a recuperação da Odebrecht

Bolsonaro veta franquia mínima gratuita de bagagem em voos

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar integralmente a franquia gratuita de bagagem na medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional que acaba com o limite de capital externo nas companhias aéreas brasileiras, informou a Secretaria de Imprensa da Presidência.

Segundo o Palácio do Planalto, o veto se deu por razões “de interesse público e violação ao devido processo legislativo”.

Fatos Relevantes

Bradesco (BBDC4) propôs pagamento de JCP de R$ 0,172536471 por ação ON e de R$ 0,189790118 por PN, totalização R$ 1,455 bilhão. A data de declaração é 28 de junho, ficando ex em 1 de julho.

CCR (CCRO3) informou que recebeu notificação de Câmara de Arbitragem sobre procedimento apresentado pela Toro Bravo FIM. Veja a íntegra aqui.

Celpe (CEPE5) informou que o diretor presidente Antonio Carlos Sanches renunciou ao cargo e será substituído por Saulo Cabral e Silva.

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