Tem crescido e se disseminado a consciência da importância da preservação do Meio Ambiente. Graças a isso, vêm sendo tomadas medidas, umas voluntárias, outras ditadas por lei, visando fazer com que as atividades humanas produzam menor impacto negativo sobre a natureza.
Um exemplo de medida de interesse ambiental é a instituição de créditos de carbono, que põem um preço na poluição ao fazer com que empresas e indivíduos paguem pelo direito de liberar gases causadores do efeito estufa. Outro exemplo é a reciclagem, que, ao mesmo tempo, reduz a necessidade de uso de recursos naturais e diminui a quantidade de lixo a ser eliminado.
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Reciclagem pode gerar bons retornos financeiros
Um conceito que pode colaborar na promoção da reciclagem é o de "recycle-to-earn", expressão proveniente da língua inglesa que pode ser traduzida como "reciclar para ganhar". Sistemas ou programas desse tipo dão aos participantes recompensas, como compensações monetárias ou acesso a certos bens ou descontos, por exemplo, em troca da participação deles em atividades de reciclagem.
Além de incentivar a reciclagem, iniciativas do tipo recycle-to-earn também podem ter sucesso em promover a prática, inclusive de forma indireta, por ajudar a conscientizar as pessoas das vantagens da reciclagem e do bem que ela pode fazer ao ambiente e à sociedade.
Empresas de reciclagem são bem vistas no meio corporativo
Um exemplo de programa do tipo recycle-to-earn é o da Circularr, uma empresa sediada em Londres que tenta incentivar as pessoas à prática de reciclagem através do uso da tecnologia de blockchain, da qual se vale para conectar quem recicla com os negócios que usem o material poupado dessa maneira.
Recentemente, mais especificamente, em fevereiro deste ano, a Convenção Europeia de Blockchain premiou a Circularr com o título de startup de blockchain do ano por seu uso da referida tecnologia para promover a prática da reciclagem.
Segundo Eric Vogel, cofundador da Circularr, a tecnologia de blockchain, que permite o registro confiável e transparente de informações, colabora para a superação de desconfianças que possam existir entre os diferentes elos da atividade. Ela consegue isso ao criar uma trilha de registros que facilita a verificação das origens e da qualidade do material reciclado.
Como plásticos de diferentes origens podem ter diferentes valores, a facilidade de fazer verificações quanto à origem do material, permite que organizações planejem suas atividades e seus esforços da forma que faça mais sentido econômico e lhes valha os maiores retornos financeiros, o que deverá servir como ainda mais intenso incentivo para a prática da reciclagem.
O grupo GEM, um fundo que possui mais de US$ 3 bilhões de dólares e administra um conjunto diverso de investimentos, concentrando sua atenção nos mercados emergentes, comprometeu-se a investir US$ 50 milhões de dólares na empresa. Com isso, visa prover a esta liquidez e permitir que a Circularr construa instalações-piloto para reciclagem. Isso deve colaborar bastante para o avanço do projeto.
A entrega de produtos para reciclagem será recompensada com um token deflacionário que poderá ser trocado por produtos. Os pontos de entrega planejados deverão ser instalados nos Estados Unidos, em locais como aeroportos e estações de metrô, postos de combustível no Reino Unido e em estádios e outros locais em países do norte do continente africano e no Oriente Médio.
Vogel diz que começou a reciclar ainda criança para poupar dinheiro para comprar um Game Boy – e também para ter um impacto positivo no mundo. Agora, ele ainda quer ter um impacto positivo, o que procura alcançar com a empresa de que é cofundador, e acredita que a "gamificação" da reciclagem, ou seja, a aplicação às atividades das estratégias dos jogos para obter maior engajamento do público-alvo, pode colaborar para que melhores resultados sejam obtidos.
Ele diz que o esforço feito é dirigido ao objetivo de conseguir a criação de uma economia mais circular e que atenda melhor e com menos desperdício dos recursos naturais às necessidades das pessoas.
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ECOTERRA é outro projeto de destaque no ramo da reciclagem
Como vimos, o conceito de recycle-to-earn e o uso da tecnologia de blockchain para tornar mais eficaz o processo de reciclagem e alinhar melhor os interesses dos diferentes participantes vêm sendo levado a sério, atraindo prêmios prestigiosos e investimentos de grande vulto.
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Outro exemplo de projeto do tipo recycle-to-earn é o Ecoterra, uma plataforma que deverá ser usada como recompensa para quem entregar, em máquinas especialmente designadas para esse fim, material para ser reciclado.
Seu token de utilidade, o ECOTERRA, além de ser usado no incentivo à reciclagem, também poderá ser utilizado na aquisição de créditos de carbono, o que, além de ser uma fonte de demanda para ela, e, portanto, de possível valorização, colaborará no processo de devida regulação das emissões na atmosfera de gases causadores do efeito estufa.
Esta é a outra forma através da qual o projeto colaborará na defesa do Meio Ambiente. Ademais, empresas de diferentes setores da economia podem firmar parcerias com o projeto, usando este fato como um fator que melhore suas imagens públicas.
A criptomoeda ECOTERRA já arrecadou o equivalente a mais de US$ 5 milhões de dólares em sua pré-venda. O preço previsto para sua listagem inicial é equivalente a US$ 0,01. No momento, o ativo está sendo oferecido pelo equivalente a US$ 0,925.
Segundo o site da plataforma, sua equipe espera criar condições que atendam as necessidades de atores tão diversos quanto ONGs, grandes empresas, pequenos negócios e governos. Tudo de modo que todos possam participar em um esforço para a preservação do Meio Ambiente e para a criação de uma economia mais circular e aproveite melhor os recursos naturais.
A criptomoeda ECOTERRA foi criada com base no protocolo ERC-20 e abriga-se na rede Ethereum. Seu suprimento deverá se limitar a 2 bilhões de tokens. Esse limite pode ser um fator que favoreça a preservação e até mesmo o aumento de seu valor.
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Blockchain pode desempenhar uma função primordial na preservação do meio ambiente
A tecnologia de blockchain é apresentada como um elemento fundamental para o funcionamento da plataforma, não apenas por supri-la com um meio de incentivar a prática da reciclagem e de ajudar na negociação de créditos de carbono como, também, por providenciar um meio de registrar de forma confiável e transparente informações. Com isso, integra de forma segura e prática as contribuições de cada participante do processo.
Não serão apenas as pessoas que entregarem materiais para serem reciclados que serão recompensados: as empresas poderão ter acesso facilitado ao material reciclado, o que lhes conferirá uma vantagem econômica.
O uso da plataforma Ecoterra pode ser uma boa maneira de produzir um efeito positivo com a reciclagem. Além disso, colabora para a criação de um paradigma econômico que permita a criação de um futuro mais sustentável no que se refere a como o ser humano interage com a natureza e aproveita o que ela nos oferece.
A criptomoeda ECOTERRA é promissora, entre outros motivos, por seus fundamentos e pelos incentivos que sua plataforma pretende criar para incentivar a participação de diferentes atores importantes no processo de reciclagem. Além disso, ela está obtendo bons resultados em sua pré-venda, os quais parecem indicadores de confiança em sua utilidade ou em sua valorização.
Porém, é necessário que os interessados em investir no ativo em questão façam sua própria pesquisa, para estarem em melhores condições para entender os riscos existentes e decidir se lhes convém corrê-lo. O investimento em criptomoedas, especialmente em projetos jovens, com seu potencial de valorização ainda intacto, pode gerar grandes ganhos, mas também causar grandes perdas.
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Este texto não é um conselho de investimento, é uma tentativa de manter os entusiastas de criptomoedas cientes dos desenvolvimentos recentes. Quem optar por investir em algum ativo mencionado em qualquer texto o faz por sua conta e risco.
