Por Ana Julia Mezzadri, da Investing.com – A elevação da taxa Selic para 6,25% pelo Copom na noite de quarta-feira (22), além da indicação de uma alta da mesma magnitude na próxima reunião, não altera a visão construtiva da XP Investimentos sobre os fundos imobiliários, segundo relatório.
“Enxergamos os fundos imobiliários ainda com atratividade para investidores orientados ao longo prazo. Além disso, entendemos que o prêmio de risco está em patamares saudáveis, dado os riscos da classe”, diz a corretora
O spread de 4,3 p.p. em relação à NTN-B 2035, acima da média de 1,6 p.p. desde 2018, reflete o cenário de incertezas envolvendo o risco fiscal e político, a crise hídrica e a inflação, que aumenta o prêmio de risco dos ativos em geral.
Além disso, a demanda por imóveis e o acesso a crédito imobiliário devem cair em resposta ao aumento de juros, o que tende a causar pressão no preço dos ativos.
Notícias Relacionadas
Caso do G20
É falso: checagem verifica vídeo de Elon Musk respondendo a Janja
Verificação do Comprova mostra que gravação viralizada foi manipulada; Musk comentou o caso nas redes sociais
Encontro do Brics em 2025
Encontro do Brics no Brasil? Eduardo Paes coloca Rio de Janeiro a disposição do grupo
Eduardo Paes anuncia que a cidade está pronta para receber o próximo evento do Brics, destacando o sucesso do G20 como exemplo
Ainda assim, apesar do cenário desafiador, a XP acredita que os FIIs “continuam uma excelente alternativa para investidores que se interessam pelo mercado imobiliário e que buscam renda e valorização do seu patrimônio”.
Entre fatores que sustentam o otimismo, a corretora cita o fato de os títulos públicos de longo prazo, frequentemente usados como referência para medir a atratividade dos fundos imobiliários, já precificarem a alta nos juros.
A projeção da corretora é que a taxa de juros atinja 8% no final de 2021.
