Às 10:42 desta terça-feira (7), o Ibovespa caía 0,12%, aos 108.556 pontos. Locaweb (LWSA3), B3 (B3SA3) e Assaí (ASAI3) lideravam as quedas do índice, no momento.
MRV (MRVE3), São Martinho (SMTO3) e Yduqs (YDUQ3) destacavam-se positivamente na ponta oposta.
SpaceMercado
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Balanços
Nesta terça-feira (7), Banco Pine (PINE4), BrasilAgro (AGRO3), BR Properties (BRPR3) e Itaú (ITUB4) divulgarão seus balanços referentes ao quarto trimestre de 2022.
Informe corporativo
Americanas (AMER3) – Outra vez, a consultora PwC negou responsabilidade nas inconsistências contábeis da varejista, em resposta a uma ação movida pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ABRADECONT).
O jornal Valor informou que as negociações dos acionistas de referência da varejista para abertura de uma linha extra de financiamento específica não avançou como o esperado.
De acordo com o veículo, Beto Sicupira, do trio de maiores acionistas, tem liderado o contato com bancos credores.
Em duas reportagens publicadas no site InfoMoney na última segunda-feira (6), a operadora de shoppings Aliansce-BrMalls (ALSO3) e a gestora Verde Asset contestaram a varejista Americanas (AMER3), recém-envolvida em um imbróglio por apresentar inconsistências contábeis.
De acordo com o veículo, a BrMalls, gestora de shoppings recentemente associada à Aliansce, entrou na Justiça para derrubar a proteção obtida pela Americanas (AMER3) contra despejos de lojas por falta de pagamento de aluguel.
O grupo cobra uma dívida de R$ 777 mil por três meses de aluguéis em atraso da varejista o valor que chega próximo a R$ 1 milhão por conta de custas processuais.
Já a gestora Verde Asset divulgou uma carta em que se disse "vítima" de fraude, surpreendida com toda a crise e com o efeito negativo de uma marcação de 13,0% do valor de face de debêntures da empresa na carteira do fundo.
Nos cálculos da casa, a posição causou uma perda de aproximadamente 14 pontos-base (0,14 ponto percentual) nas cotas.
B3 (B3SA3) – A gestora Mubadala adquiriu Americas Trading Group (ATG), plataforma de negociação de ativos financeiros. De acordo com informações do jornal Valor, com a aquisição, o fundo pretende retomar os planos já antigos da ATG de montar uma bolsa concorrente à B3 (B3SA3) no Brasil.
BB (BBAS3) e Caixa Econômica Federal – O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), afirmou na segunda-feira (6), após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que pretende lançar em março um cartão especial de descontos para beneficiários da INSS que são correntistas do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com o ministro, os dois bancos públicos reúnem 14 milhões de benefícios da Previdência Social.
Lupi declarou que a ideia seria oferecer o cartão do beneficiário para os 37 milhões de beneficiários da Previdência Social para que o cidadão possa usar serviços de transporte público em todo o país.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
C6 – O banco digital C6 demitiu cerca de 500 funcionários nesta segunda-feira, segundo o site layoffsbrasil. (Reuters)
Enauta (ENAT3) – A produção total da Enauta (ENAT3) atingiu 497,7 mil barris de óleo equivalente (boe), ou produção média diária de 16,1 mil boe, no mês de janeiro.
Este volume inclui óleo e gás.
O Campo de Atlanta produz com dois poços e a produção no Campo de Manati reflete as variações de demanda de gás natural, percebidas nos últimos meses.
Na segunda quinzena de janeiro, a companhia concluiu a perfuração do poço 7-ATL-5H-RJS, que vai vir a ser um dos poços produtores do Sistema de Produção Antecipada (SPA), após a conclusão da fase de interligação ao FPSO Petrojarl I.
Engie (EGIE3) – Aneel deferiu pedido do Consórcio Estreito Energia (CESTE), responsável pela exploração da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), e concedeu a extensão do prazo da outorga da usina em 852 dias.
Gol (GOLL4) – Na segunda-feira (6), a Gol (GOLL4) divulgou seus números prévios de tráfego do mês de janeiro.
A oferta total (ASK) aumentou em 6,2%. O total de assentos cresceu em 7,3% e o número de decolagens evoluiu 7,9%.
A demanda total (RPK) da Gol aumentou em 8,9% e a taxa de ocupação foi 84,7%.
No mercado doméstico, a oferta (ASK) teve redução de 3,0% e a demanda (RPK) cresceu em 0,3%.
A taxa de ocupação doméstica da Gol foi 85,6%. O volume de decolagens aumentou 3,5% e o total de assentos cresceu 3,0%.
No mercado internacional, a oferta (ASK) foi de 1.175 milhões, a demanda (RPK) da Gol foi 396 milhões e a taxa de ocupação foi 77,5%.
Hermes Pardini (PARD3) – A Vinland Capital elevou participação no capital social de Hermes Pardini (PARD3), de 5,1% para 10,05%, e passou a deter cerca de 13.000 ações.
IGB (IGBR3) – CVM suspendeu oferta pública de aquisições de ações de IGB (IGBR3) até que edital esteja apto para divulgação.
Inepar (INEP4) – A Melville pediu prazo adicional de trinta dias para a conclusão dos procedimentos necessários ao depósito do preço da UPI IPM IOG, no valor de US$ 153 milhões.
(Investing.com Brasil)
JBS (JBSS3) – A JBS (JBSS3) corrigiu nesta terça-feira (7) a informação que havia fornecido na véspera (6) sobre a porcentagem que as operações na Austrália representam em relação à receita líquida global da companhia.
Ao contrário do que foi dito, a empresa informou que as operações australianas representam 9% da receita líquida global da JBS e não 4% como informado anteriormente.
Light (LIGT3) – De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Light (LIGT3) pode dar entrada em pedido de recuperação judicial nesta semana.
A distribuidora de energia do Rio de Janeiro tem necessidade de financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos. Entre seus maiores acionistas, estão Ronaldo Cezar Coelho (que detém 20% do capital) e Carlos Sicupira (10%).
Localiza (RENT3) – CVM aprovou pedido para converter registro da Localiza (RENT3) de categoria A para categoria B.
Multilaser (MLAS3) – A Multilaser (MLAS3) aprovou o nome de Carlos Eduardo Altona para o cargo de membro do conselho de administração. A escolha vigora até a próxima assembleia-geral extraordinária (AGE) da companhia.
Natura (NTCO3) – Na segunda-feira (6), a Natura (NTCO3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral a homologação da emissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, realizadas no período de 1º de julho de 2022 (inclusive) a 31 de dezembro de 2022 (inclusive), em decorrência do exercício de opções de compra ou de subscrição de ações ordinárias de emissão da companhia, pelos administradores e empregados, assim como pelos administradores e empregados de suas controladas, direta ou indiretas, participantes dos atuais planos de incentivo de longo prazo, conforme autoriza a redação do artigo 6º, parágrafo 2º, do Estatuto Social da Companhia e o valor do novo capital social da Companhia.
Foram homologadas, sem direito de preferência, de 64.370 ações.
Com isso, o capital social da Natura (NTCO3) passou de R$ 12.697.177.235,73 para R$ 12.697.194.064,43.
Oi (OIBR3)(OIBR4) – A Oi (OIBR3)(OIBR4) recebeu do acionista Victor Adler e da VIC DTVM a indicação de Raphael Manhães Martins ao cargo de membro do conselho de administração da operadora, para votação em separado pelos acionistas preferencialistas.
Em outra frente, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deu um prazo de sessenta dias para a companhia encaminhar um diagnóstico detalhado de sua situação econômico-financeira, informou o jornal Valor.
O mesmo veículo informou que o CEO da empresa vai precisar renegociar cerca de R$ 35 bilhões.
Petrobras (PETR3)(PETR4) – Amanhã (8), a Petrobras (PETR3)(PETR4) divulga seu relatório de produção e vendas referente ao quarto trimestre de 2022.
Em outra frente, o Broadcast informou que o presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), Jean Paul Prates, se comprometeu em reunião na segunda-feira (6) com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o vice-presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo a levar de forma antecipada os assuntos relevantes da estatal ao órgão.
Com a medida, a gestão da petroleira busca dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições.
Raízen (RAIZ4) – Na segunda-feira (6), o banco norte-americano Morgan Stanley comunicou que atingiu uma participação acionária de 5,2% do total de papéis preferenciais emitidos por Raízen (RAIZ4).
O Morgan Stanley informou que não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da companhia.
Romi (ROMI3) – A Romi (ROMI3) vai alterar data de crédito de bonificação de ações para 6 de abril, caso o aumento de capital social seja aprovado em assembleia-geral prevista para 14 de março.
A proposta prevê aumento do capital social em R$ 133,31 milhões.
Tim (TIMS3) – De acordo com o jornal Valor, a Tim (TIMS3) trabalha com a pretensão de dobrar o número de cidades cobertas pela banda larga com fibra óptica oferecida por sua operadora até o fim de abril.
Vale (VALE3) – Depois de oito anos de embates jurídicos, a mineradora Vale (VALE3) corre o risco de ter inviabilizada a sua operação bilionária de exploração de cobre no Pará por causa de uma derrotas na Justiça, informou o jornal O Estado de S.Paulo.
Desde 2004, a empresa explora a Mina do Sossego, no município de Canaã dos Carajás, região que concentra uma das maiores jazidas de cobre do País.
Via (VIIA3) – Na segunda-feira (6), a Standard & Poor’s, uma das maiores do mundo, revisou e manteve a nota de crédito da Via (VIIA3) como “brAA-”, em razão da melhora das margens da companhia, apesar das condições de mercado desfavoráveis, com juros e inflação ainda elevados.
A agência manteve o status de investment grade, ou grau de investimento, nota dada para empresas com capacidade muito forte de honrar compromissos financeiros, conforme descreveu a S&P.
O relatório ainda destaca a avaliação de liquidez da Via como adequada.
Analistas disseram acreditar que a empresa possui sólido relacionamento com bancos e que deve continuar com o refinanciamento de sua dívida, além de possuir reputação satisfatória nos mercados de crédito.
Com relação aos covenants financeiros, a S&P crê que a Via vai manter uma folga confortável, mesmo que seu EBITDA se reduza 15% em relação à projeção de seu caso-base.