Novo mercado

Amazon (AMZO34) pretende entrar no varejo offline de roupas e calçados

A maior rede de varejo online do mundo está para lançar uma loja de roupas em Glendale, subúrbio de Los Angeles, ainda este ano

- Foto: Divulgação/ Reuters
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Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – As ações da Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) oscilaram nesta quinta-feira, à medida que os investidores se abriam à ideia da empresa entrar no varejo offline de roupas, calçados e acessórios. A máxima registrada foi de U$ 3158, mas às 15h a cotação estava em U$ 3121, queda de 0,16%.  O BDR da ação recuava 1,66%, a R$107,28.

A maior rede de varejo online do mundo está para lançar uma loja de roupas em Glendale, subúrbio de Los Angeles, ainda este ano. A Amazon possui lojas físicas de mercados e livrarias, mas nunca vendeu roupas ou sapatos nelas.

"Você vai encontrar tudo, desde os modelos básicos de US$ 10 a jeans de grife, passando por peças atemporais de US$ 400", disse Simoina Vasen, diretora geral da Amazon Style, segundo a CNBC. "Queremos atender a todos os bolsos e todas as faixas de preços".

A empresa contará com smartphones e telas sensíveis ao toque instaladas nas lojas para tornar a seleção uma experiência mais agradável. Os clientes não terão que sair do provador para pedir um novo item. Cada item será depositado em um armário seguro, que será destrancado depois que um funcionário fizer a entrega.  

O setor de vestuário é uma área focada pela Amazon. De acordocom as estimativas dos analistas do Wells Fargo (NYSE:WFC) (SA:WFCO34), as vendas de vestuário e calçados da Amazon nos EUA em 2020 cresceram cerca de 15% durante 2021, superando US$ 41 bilhões. 

A demonstração mais séria da Amazon da sua intenção de possuir uma presença física tornou-se evidente em 2017, quando ela adquiriu a Whole Foods por US$ 13,7 bilhões, embora tivesse aberto uma livraria dois anos antes.  

A contabilidade da empresa, que não detalha os resultados operacionais da Whole Foods ou das vendas relacionadas à moda, sugerem que as duas operações atualmente apresentam prejuízo.

A Whole Foods em particular está lidando com a perda de participação de mercado, após introduzir uma taxa de entrega de US$ 9,95 dólares num momento em que diversos concorrentes ainda oferecerem entrega grátis para pedidos acima de um certo valor.