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Americanas (AMER3) tem R$ 307 milhões em imóveis, que podem ser usados como recurso na RJ

As marcas do grupo sob o nome Americanas valem R$ 390 milhões, mas R$ 262 milhões se vendidas em liquidação

- Americanas - Divulgação
- Americanas - Divulgação

No plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3) entregue à Justiça nesta segunda-feira (21), a companhia detalhou a avaliação de seus ativos.

De acordo com a consultoria Apsis, a varejista tem R$ 307 milhões em imóveis, que podem valer R$ 206 milhões se forem vendidos em liquidação. As marcas do grupo sob o nome Americanas valem R$ 390 milhões, mas R$ 262 milhões se vendidas em liquidação.

No plano de recuperação judicial, a companhia afirma que "como forma de levantamento de recursos, as recuperandas poderão promover a alienação dos bens que integram o ativo permanente (não circulante) do Grupo Americanas". Na lista, estão hortifruti Natural da Terra, a participação de 70% da empresa na Uni.co (dona das marcas Imaginarium e Puket), um jatinho modelo BEM-505 da Embraer (BVMF:EMBR3) e as marcas da companhia.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o novo CEO da companhia, Leonardo Coelho, disse que a empresa deve levantar de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões com a venda do hortifruti, da participação da Uni.co e do jatinho. No plano, há a possibilidade de levantar recursos também com "outros bens, móveis ou imóveis, integrantes do seu ativo permanente, sob a forma de UPIs (Unidade Produtiva Isolada) ou não".

O CEO afirmou que o plano de recuperação judicial existe para garantir a operação da empresa, mas que existe a possibilidade de fechamento de lojas e redução dos centros de distribuição. Mas esse não é o direcionamento inicial. 

"A operação tem de ser rentável e, hoje, precisa de ajustes para isso. O plano de transformação tem o potencial de recuperar a rentabilidade do nosso digital", explicou.

As informações são do Estadão Conteúdo.