“A Petrobras pretende trabalhar com metas mais desafiadoras de redução de custos para 2020”, segundo a diretora financeira e relações com investidores, Andrea Marques de Almeida.
A meta de redução de custos da Petrobras é de 8,1 bilhões de dólares até 2023, com cortes de gastos com pessoal e de despesas como publicidade e patrocínios, além de ganhos com melhor uso dos seus prédios administrativos.
A empresa está se preparando para o aumento de competição na área de refino de combustíveis e está buscando reconquistar o selo de grau de investimento pelas agências de classificação de risco.
A Petrobras assumiu compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de vender 8 de suas 14 refinarias, no Brasil.
Esperamos impacto positivo no preço das ações de Petrobras (PETR3 e PETR4) no curto prazo, devido à alta de 1 por cento no preço internacional do petróleo do tipo Brent (por volta de 59 dólares por barril) nesta quarta-feira (28).
Acreditamos que a nova administração da Petrobras, com Roberto Castello Branco como CEO, está buscando aumento do retorno sobre o capital investido e da eficiência através de corte de custos, com foco de atuação no core business da empresa: produção de extração de petróleo no pré-sal.
A venda de ativos da Petrobras levantou 15 bilhões de dólares até julho de 2019 e deve ter mais um novo desdobramento com a venda da sua subsidiária de GLP (gás de cozinha em botijão) Liquigás para um consórcio liderado pela Itaúsa, que ofereceu uma proposta de 3,5 bilhões de reais pelo ativo.
Os principais catalisadores das ações da Petrobras são: preço internacional do petróleo, venda de ativos, redução do endividamento e aumento do retorno sobre o capital.