Nesta terça-feira (21), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu luz verde ao edital para o primeiro leilão de transmissão de energia do ano de 2024. O certame, agendado para o dia 28 de março de 2024, apresentará 15 lotes de transmissão, com um investimento estimado em R$ 18,2 bilhões para a implementação dos projetos.
Está prevista a construção de cerca de 6,46 mil quilômetros de linhas de transmissão, além de novas subestações que comportarão 9.200 MW em capacidade de transformação. Essas instalações serão distribuídas por 14 estados e têm como principal objetivo reforçar o transporte da energia gerada no Nordeste. Isso se faz necessário diante do notável crescimento das fontes renováveis, como eólica e solar, na região, visando suprir os centros de consumo localizados no Sudeste e Sul do país.
O Brasil tem em curso uma série de leilões de transmissão de energia ao longo deste ano, com o propósito de expandir sua rede nacional. Essa expansão é crucial para integrar mais fontes de geração renovável à matriz energética, eliminando possíveis gargalos que impeçam o pleno aproveitamento desses recursos.
Notícias Relacionadas
Críticas ao ministro do STF
Alexandre de Moraes "faz tudo o que não diz a lei", reage Bolsonaro ao indiciamento da PF
Em resposta ao indiciamento, Bolsonaro critica as ações do ministro do STF, que conduz a investigação. Ex-presidente promete lutar na PGR contra as acusações
Quintou
Feriado é confirmado para esta sexta-feira (22) em algumas cidades
Feriados municipais são oficializados para esta sexta-feira, 22 de novembro; veja se sua cidade celebra a data.
O país está prestes a realizar, em dezembro, o maior certame de sua história, com um registro recorde de aportes na ordem de 21,7 bilhões de reais para a implementação dos empreendimentos.
Assim como os editais anteriores aprovados pela Aneel, as regras estabelecidas para esta concorrência trazem inovações significativas. Essas mudanças procuram evitar que projetos sejam vencidos por empresas desprovidas de capacidade técnica ou financeira para executá-los.
Uma das novidades é a exigência de apresentação de balanços por parte das companhias interessadas, acompanhados de parecer de auditor independente, como requisito para sua habilitação econômica.
