Ibovespa

Após notícias sobre Guedes, Ibovespa abre em alta; dólar sobe levemente, a R$ 5,41

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quarta-feira (12). Os investidores se animaram com as notícias reportadas pela imprensa de que o ministro Paulo Guedes reforçou a permanência no governo, mesmo com a saída de secretários. 

Por volta das 10h15, os ganhos eram de 0,7%, aos 102.886 pontos.

O dólar, por sua vez, subia levemente. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,04%, cotada a R$ 5,417.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,41% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 0,63% ↓

Europa

  • DAX 30 (Ale): 0,29% ↑
  • FTSE 100 (Ing): 0,85% ↑
  • CAC 40 (Fra): 0,75% ↑

Nos EUA, os futuros operam em campo positivo, apontando para ganhos entre 0,7% e 1%.

Ministério da Economia

O cenário interno pode abalar o mercado hoje, com o receio de desmonte do time econômico do ministro Paulo Guedes. Ontem, três pessoas da pasta pediram demissão: Salim Mattar, o secretários especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados; Paulo Uebel, secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, José Ziebarth, diretor do programa de desburocratização. A razão apresentada foi a demora nas privatizações e na reforma administrativa.

Varejo

Mais cedo, o IBGE divulgou os dados das vendas do varejo em junho. O indicador mostrou crescimento de 8% na comparação mensal, acima do consenso, que rondava alta de 5%.

Balanços

Banrisul apresenta seus números para o segundo trimestre antes da abertura do pregão. Após o fechamento dos mercados, é a vez de Via Varejo, Eletrobras, BRF, Movida, Tecnisa, Taesa, MRV e Ultrapar.

Nos EUA

Enquanto o tão esperado pacote de estímulos permanece empacado no Congresso norte-americano, o cenário para as eleições em novembros ganha contornos. O candidato democrata à presidência, Joe Biden, escolheu Kamala Harris, senadora, como vice.

Dados econômicos

O dado mais relevante de hoje vem do Reino Unido: o PIB apresentou queda de 20,4% no segundo trimestre e o país entrou oficialmente em recessão. A queda já era esperada, mas marca o pior desempenho entre os países desenvolvidos.