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Aprovação ao governo Bolsonaro cai 10 pontos, diz Instituo MDA

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Pesquisa do Instituto MDA feita a pedido da Confederação Naciontal dos Transportes (CNT) divulgada hoje mostrou forte queda na popularidade do presidente Jair Bolsonar e de seu governo. A avaliação positiva do governo passou de 39% em fevereiro para 29% em agosto, enquanto a negativa subiu de 19% para 39%.

Os que acham o governo regular são 29%, mesmo percentual da pesquisa anteriro. Já a avaliação pessoal do presidente passou de 57% de aprovação para 41%, enquanto a desaprovação subiu de 28% para 54%.

A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 25 de agosto em 137 municípios, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Armas e ofensas são as piores coisas do governo

A pesquisa mostrou também as piores ações do governo Bolsonaro desde sua posse. Em primeiro lugar, com 39,1% das opiniões, está o decreto que libera a posse de armas. Em segundo lugar, com 30,6%, o uso de palavras ofensivas e comentários inadequados do presidente. Em terceiro lugar, com 28,2%, o contingencimento de recursos para a Educação e, para 24,4%, deixar os filhos daem opinião sobre integrantes e ações do governo.

Maioria é contra indicação de filho para embaixada

A pesquisa mostrou ainda que 72,7% acham inadequada a indicação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para a embaixada do Brasil em Washington, enquanto 21,8% acreditam que o presidente pode indicar qualquer pessoa para o cargo.

Maioria acha que Bolsonaro cumpre as promessas

A maioria, 54,9%, acham que Bolsonaro está cumprindo totalmente (9,5%) ou parcialmente (45,4%) as promessas de campanha, enquanto 40% dizem que ele não está cumprindo. A maioria (55,6% também acha que o presidente não está conseguindo se articular politicamente com o Congresso para aprovar assuntos importantes para o o país, enquanto 31,6% acreditam que ele está se articulando.

Segurança parece igual para 42,5%

Comparando o governo atual em termos de segurança, uma das bandeiras do presidente, com os anteriores, 35% acham que ele está melhor, mas 42,5% acham que está igual e 21,2% está pior.

Na economia, 23,6% acham que ela está melhor, 44,5% acha que está igual e 28% consideram pior que nos governos anteriores.

Entre os entrevistados, 49,3% se dizem mais otimistas sobre o aumento de vagas de emprego em relação ao ano passado. Já 38,7% estão mais pessimistas e 10,7% estão indiferentes.

Maioria vê dúvidas sobre isenção de Moro, mas dizem que ele deve ficar

Sobre as denúncias envolvendo o ministro Sérgio Moro e integrantes da Operação Lava Jato, 42,2% dizem que elas colocam em dúvida a isenção da operação, enquanto 41,7% dizem que os fatos não comprometem a isenção. De forma mais direta, 52% dizem que o ministro não deveria deixar o cargo, enquanto 35,3% acham que sim.

Maioria é contra texto da reforma da Previdência

Com relação à reforma da Previdência, 52,7% se disseram contra a proposta aprovada na Câmara, enquanto 36,6% disseram ser a favor. Do total, 45,4% acham que a reforma vai beneficiar os mais ricos e 25% acham que beneficiará ricos e pobres. Já 14,5% acham que ninguém se beneficiará e 6% acham que os mais pobres sairão ganhando.

Pesquisa mostra que 74% não guardam dinheiro para aposentadoria

Do total de pessoas ouvidas, 74,3% dizem não guardar dinheiro para a aposentadoria. Só 22,7% afirmam que guardam.

Sobre as reformas que devem ser prioridade depois da Previdência, a maioria, 24% acham que deve ser do Código Penal, com revisão das penas e das formas de cumprimento. 21,3% conseideram que deve ser a reforma política e 21,1% a reforma tributária.

93,5% dizem que preservar o meio ambiente é muito importante

Sobre o meio-ambiente, 93,5% acham que a preservação é muito importante e 5,5% um pouco importante. E 69% acham que deve haver equilíbrio entre preservação do meio ambiente e desenvolvimento do país.

Outros 22,9% acham que deve haver equilíbrio entre preservação e crescimento, e só 5,6% dizem que crescimento econômico é mais importante que o meio ambiente. Outros 83,4% acham que o aquecimento global é uma realidade, mas 11,8% afirmam que é uma teoria exagerada.

Maioria é contra retirada de radares móveis das estradas

Com relação à decisão recente do presidente, de suspender os radares móveis nas estradadas, 46,6% dizem ser contra a medida, pois apenas os motoristas infratores são multados. Já 35,6% se dizem a favor pois eles são usados “apenas para multar e arrecadar”.

Já os que acham que há uma “indústria da multa são maioria, com 53,6%, sendo que 32,1% acham que os radares não educam os motoristas e 21,5% acham que eles são instalados sem estudos técnicos. Só 32,9% acham apoiam os radares, sendo que 20,1% acham que são importantes para reduzir o número de adicentes e 12,8% dizem que só são multados os motoriscas com excesso de velocidade.

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