A pesquisa Genial Investimentos realizada em parceria com a Quaest neste mês de junho revela que a aprovação do governo Lula (PT) melhorou, de 51% para 56%. A principal razão foi a melhora na percepção positiva sobre a economia, apontou Felipe Nunes, CEO da Quaest.
A melhora dos índices aconteceu em todos os estratos sociais, inclusive entre eleitores que declararam voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesse segmento, a aprovação ao petista passou de 14% para 22%.
A avaliação positiva manteve-se estável em 37%, enquanto a avaliação regular cresceu de 29% a 32%. “Ou seja, a melhora na aprovação veio de um público que considera o governo como regular”, explicou o executivo.
Em termos comparativos, no mesmo período, o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva tem sido melhor avaliado que Jair Bolsonaro e os segundos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).
Contudo, os índices são piores que os dos dois primeiros mandatos de Lula e das primeiras gestões de FHC e de Dilma Rousseff. “Rejeição de 30% parecer ser o novo normal”, pontua Nunes.
O CEO da Quaest aponta que o maior preditor da melhora do governo foi a melhora na percepção sobre a economia. Passou de 23% para 32% quem concorda que a economia brasileira melhorou nos últimos doze meses. E passou de 34% para 26% quem avalia que a economia piorou.
“Desse segmento de 32% que acha que a economia melhorou, 86% aprovam o governo. No mês passado, esse segmento não só era menor (23%), como também aprovava menos o governo (69%)”, acrescenta.
Notícias Relacionadas
Incentivo de polos turísticos
Regulamentação de jogos de azar pode impulsionar turismo no Brasil, diz ministro
Legalização dos jogos de azar no Brasil promete descentralizar resorts e fomentar o turismo em regiões menos visitadas, segundo o ministro Celso Sabino
Dívida estudantil pode perdurar por décadas: EUA e Brasil são exemplos
Saiba as diferenças entre como os Estados Unidos e o Brasil lidam com a questão dos acúmulos das dívidas estudantis
No mesmo período, cresceu o percentual de brasileiros que acredita que a economia vai melhorar nos próximos doze meses: em abril, 51% estavam otimistas; em junho, esse percentual passou para 56%.
Houve melhora na expectativa positiva sobre a economia entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, de 25% para 31%.
Mais pessoas acreditam que o desemprego e a inflação vão cair e o poder de compra vai aumentar.
“O indicador mais evidente para a melhora dos preços foi a queda perceptível do valor dos combustíveis. O preço dos alimentos, das contas de água e luz, não são sentidos como tendo caído (ainda), embora os indicadores econômicos já tenham apontado uma redução”, declarou Nunes.
A pesquisa ainda apontou que a grande maioria dos brasileiros se posiciona favoravelmente a uma política que isenta montadoras para baixar preços de automóveis e ao Desenrola, programa de perdão das dívidas pequenas para limpar o nome.
A pesquisa entre os dias 15 e 18 de junho, por meio de 2.029 entrevistas presenciais domiciliares em 120 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro estimada foi de 2.2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiabilidade.
A pesquisa completa pode ser acessada pelo site da Genial Investimentos: https://lp.genialinvestimentos.com.br/pesquisas/
