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ARTIGO - Investimentos em fundos florestais são a nova tendência do mercado financeiro

Segmento é extremamente diversificado e apresenta uma demanda que não para de crescer, por isso tem atraído cada vez mais investidores institucionais

- Pixabay
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Por Felipe Souto*

Pouco falado aqui no Brasil, o investimento em ativos florestais é uma prática recente em todo o mundo, mas é uma tendência já experimentada em mercados mais evoluídos, como os Estados Unidos.

Para se ter uma ideia, o setor florestal brasileiro é um dos mais competitivos e avançados do mundo, pois nossos insumos são essenciais para a fabricação de produtos como papel e celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e compensados, móveis, pisos, lenha, óleos e resinas, fármacos, cosméticos e alimentos.

O setor florestal responde por 3% do PIB brasileiro e, segundo o Instituto Brasileiro de Árvores (Ibá), em 2019, o nicho de árvores plantadas e florestas faturou R$ 97,4 bilhões em 2019.

O saldo da balança comercial da indústria de base florestal chegou a US$ 11,3 bilhões, segundo melhor resultado nos últimos 10 anos.

Além disso, US$ 11,3 bilhões foi a receita das exportações de produtos florestais – o equivalente a 4,3% de remessas brasileiras ao exterior, capaz de gerar mais de três milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda do setor.

Diante de tais dados, confirmamos que o segmento florestal é extremamente diversificado e apresenta uma demanda que não para de crescer. E é exatamente por isso que tem atraído cada vez mais investidores institucionais no Brasil.

Esses fundos são usados, principalmente, por grandes investidores que buscam diversificar, proteger e rentabilizar sua carteira com ativos reais – modalidade que se refere a bens físicos, direitos e valores, relacionados à economia real, com menos volatilidade e sendo mais rentável para interessados em renda recorrente no longo prazo.

O que ainda é pouco falado é que investimentos nesse mercado oferecem excelente retorno financeiro, em especial, os ligados a produção de madeira e insumos essenciais para a indústria.

Além disso, os ativos florestais são capazes de gerar benefícios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). E é por isso que todo investidor que deseja diversificar sua carteira com ativos sustentáveis e altamente lucrativos não pode ficar de fora do setor florestal.

Para os interessados em captar ou investir em ativos florestais, já é possível ter uma forcinha extra da tecnologia, por meio da atuação de plataformas de crowdfunding especializadas neste mercado, pois muitas delas têm sido responsáveis por democratizar o acesso a esse segmento.

Vale lembrar que, além desse segmento ser extremamente rentável, ele conversa e contribui muito para o meio ambiente em si, com a redução da pressão sobre as florestas naturais e a conservação de ecossistemas.

Da mesma forma, contribui muito para o cultivo das florestas plantadas (para a produção de madeira), florestas naturais e seminaturais (com o manejo voltado para a produção de madeira), produtos não madeireiros e sequestro de carbono e conservação da biodiversidade.

Por fim, reforço que os investimentos nesse segmento beneficiarão todos os envolvidos e, principalmente, o meio ambiente. Esse tipo de modalidade veio para ficar, seja para pequenos empresários, pessoas comuns e até grandes grupos.

Acredito ser um setor com alto potencial de negócios, por meio de projetos sólidos e confiáveis, de forma desburocratizada, segura e essencial para uma carteira de longo prazo focada em geração de valor e proteção de patrimônio.

Já pensou nisso?!

*Felipe Souto é CEO da Bloxs Investimentos, plataforma pioneira em investimentos alternativos no Brasil.

Com informações de Piar Comunicação.