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Ativa se diz cética, reitera posição neutra e estima downside de 8,8% das ações do BB (BBAS3)

De acordo com a corretora, o bom desempenho se deu pelo crescimento nas receitas com serviços prestados e pela queda na PCLD Expandida, que mais do que compensaram um resultado mais fraco da margem financeira bruta

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
- Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Ativa Investimentos reiterou, em relatório divulgado nesta terça-feira (15), sua posição neutra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3). A revisão traz ainda a projeção de um potencial de queda (downside) de 8,8% para os papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 30,60 ao fim de 2022.

Por volta das 14:03, as ações BBAS3 subiam 4,77%, negociadas a R$ 35,14. Os papéis encerraram o pregão do dia anterior (14) a R$ 33,54 cada.

A Ativa, entretanto, destaca em seu material que o Banco do Brasil apresentou um bom resultado trimestral, acima das expectativas.

De acordo com a corretora, o bom desempenho se deu pelo crescimento nas receitas com serviços prestados e pela queda na PCLD Expandida, que mais do que compensaram um resultado mais fraco da margem financeira bruta.

Além disso, a linha “outros componentes do resultado” apresentou um resultado bem acima do esperado devido ao crescimento das receitas com atualização de depósitos em garantia e das receitas com operações com cartões.

De positivo – prossegue a Ativa -, o banco também apresentou seu guidance para 2022, com sólidos números.

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Mas, por sua característica estatal, o Banco do Brasil negocia, historicamente, a um múltiplo P/VPA menor que seus pares privados, o que abriria margem para uma possível valorização caso houvesse melhora na gestão do banco e redução nos riscos de interferência política, pontua a Ativa.

As recentes ações do governo, com demissões de diretores de estatais e ameaças ao programa de reformulação administrativa do banco, tornaram a Ativa cética sobre uma possível melhora na governança e, portanto, a predileção por se manter neutra sobre os papéis.