As ações da Aura (AURA33) estão subvalorizadas e possuem um potencial de crescimento em 40%, graça a estabilidade operacional e forte sinais de expansão da companhia, aponta o BTG Pactual.
Por isso, o banco projeta um preço-alvo de R$ 68,00 por ação e recomenda compra na companhia.
Nesta segunda-feira (17), os BDRs AURA33 se valorizam em 0,81% a R$ 49,19.
"A Aura superou a instabilidade operacional que anteriormente impedia os investidores de reconhecerem totalmente seu potencial. Projetos-chave como San Andres e Apoena, que enfrentaram dificuldades em 2022 e 2023, estão agora sob controle, e a entrega rápida do projeto Almas em 14 meses demonstra a capacidade da empresa em executar projetos com eficiência. Além disso, o projeto transformacional Borborema está a caminho de começar no primeiro trimestre de 2025", destaca o BTG Pactual, ao justificar sua visão positiva sobre a companhia.
Na análise do banco, as ações estão subvalorizadas devido os preços do ouro atualmente em alta, variando entre US$ 2.300 e US$ 2.400 por onça.
Nesse sentido, o BTG tem expectativa que a empresa entregue a faixa média-superior de sua orientação de produção de 245-292 mil onças equivalentes de ouro (kGEO) para 2024, com melhorias significativas esperadas nos projetos San Andres, Apoena e Almas.
É fato que a Aura está posicionada para quase dobrar sua produção nos próximos anos através do desenvolvimento dos projetos Borborema e Matupá, além da continuidade do ramp-up do projeto Almas.
O BTG Pactual calcula que Borborema adicionará R$ 10 por ação em valor presente líquido (NPV), representando cerca de 20% do valor de mercado da Aura, com potencial de mais que dobrar esse valor à medida que a empresa converte sua base total de recursos em reservas.
Com essa estratégia de crescimento agressiva e projetos que poderiam quase dobrar a produção nos próximos anos, o banco acredita que os investidores que comprarem ações da Aura agora estão adquirindo esses projetos "gratuitamente".