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Azul salta quase 6% e lidera Ibovespa com novo plano para frota

Investing.com – A Azul divulgou na parte da manhã desta terça-feira que seu plano de frota foi atualizado, com essa projeção refletindo a aceleração da estratégia de transformação da frota da companhia. Desta forma, a aérea espera que até 2022, 100% da capacidade dos voos domésticos serão de aeronaves de nova geração. Assim, a Azul terá uma frota mais eficientes em termos de consumo de combustível, rentabilidade e ambiental.

Com isso, por volta das 11h40, as ações da aérea AZUL4 tinham ganho de 5,95% a R$ 60,90.

De acordo com John Rodgerson, CEO da Azul, “nós encerramos 2019 com 42 aeronaves da nova geração e não poderíamos estar mais entusiasmados com a economia, bem como com a experiência de alta qualidade a bordo, que elas oferecem aos nossos clientes. Os A320neos e E2s são os principais pilares da nossa meta de aumentar significativamente a receita e a rentabilidade, ao mesmo tempo em que crescemos com responsabilidade nos próximos cinco anos”.

Esse plano de frota representa o número esperado de cada tipo de aeronave planejados para operar nos próximos cinco anos. A Azul tem flexibilidade para reduzir ou aumentar esses números, dependendo das condições do mercado.

Subarrendamento

A Azul informou ainda que espera subarrendar 53 de suas aeronaves Embraer (SA:EMBR3) E195 para a LOT, uma companhia aérea da Polônia, e para a Breeze Aviation Group, uma companhia aérea start-up com sede os EUA. Essa transação segue a estratégia da Azul de acelerar a sua transformação da frota, a partir da substituição das aeronaves E195 por aeronaves E2 maiores e de nova geração

“Nos últimos 11 anos, as aeronaves E195 foram a base do modelo de negócios da Azul, e sem dúvida continuarão a oferecer uma ótima experiência aos clientes da LOT e da Breeze. Agora que construímos a malha mais extensa do Brasil, estamos prontos para adicionar em nossa frota as aeronaves E2. O preço do combustível no Brasil é cerca de 35% mais caro do que em outras partes do mundo, por isso é essencial que a Azul passe a operar com aeronaves da próxima geração o quanto antes”, afirma Rodgerson.