Com a temporada de balanços se aproximando de sua última semana, a tarde e noite desta quinta-feira será bastante movimentada em relação às divulgações de resultados do segundo trimestre do ano. O destaque fica para importantes nomes, como B3, a elétrica Energisa (ENGI4), a papeleira Suzano (SUZB3), a concessionária CCR (CCRO3) e as varejistas B2W (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4).
Além disso, também são esperados os números do BK Brasil (BKBR3) e das construtoras Tenda (TEND3), MRV (MRVE3), Cyrela (CYRE3) e Tecnisa (TCSA3).
Confira as estimativas do consenso de mercado e também dos analistas do BTG Pactual (BPAC11).
B2W
O consenso de mercado para a empresa de e-commerce é de um prejuízo líquido de R$ 0,22 para cada ação, sendo que no mesmo trimestre de 2018, a companhia teve perdas de R$ 0,24 quando o mercado esperava -R$ 0,18. Já nos três primeiros meses do ano, a B2W teve resultado negativo de R$ 0,30 por papel, diante de queda de R$ 0,23 estimada.
Para a receita líquida, a mediana dos analistas aponta para R$ 1,38 bilhão, contra R$ 1,48 bilhão do mesmo trimestre anterior, cenário que era esperado R$ 1,53 bilhão. De janeiro e março, o resultado foi de R$ 1,28 bilhão contra os R$ 1,4 bilhão esperados.
O BTG Pactual estima que a companhia registre prejuízo de R$ 130 milhões no período, com as receitas totalizando R$ 1,330 bilhão e o Ebitda em R$ 99 milhões, com a margem de 7%. Um ano antes, o resultado da companhia foi, respectivamente, de perdas de R$ 109 milhões, R$ 1,476 bilhão de receitas e Ebitda de R$ 81 milhões.
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B3 (B3SA3)
O consenso de mercado aponta que operadora da bolsa deve encerrar o trimestre com lucro líquido de R$ 0,36 para cada ação, sendo que no mesmo período anterior o resultado foi de R$ 0,35, momento que eram esperados R$ 0,30 por ação. Já nos três primeiros meses do ano, o teve lucro de R$ 0,30.
Para a receita, a mediana do mercado aponta para R$ 1,46 bilhão, contra os R$ 1,25 bilhão de um ano atrás, momento que era estimada em R$ 1,23 bilhão. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 1,36 bilhão.
Na visão do BTG, a B3 deve ter lucro de R$ 576 milhões no segundo trimestre do ano, com receitas de R$ 1,318 bilhão e o Ebitda em R$ 917 milhões, com margem de 70%. No mesmo período de 2018, o lucro foi de R$ 774 milhões, com receitas de R$ 1,398 bilhão e Ebitda de R$ 1,004 bilhão.
BK Brasil
A operadora da rede de lanchonetes deve registrar, pelo consenso de mercado, lucro líquido de R$ 0,10 no segundo trimestre, sendo que no mesmo período de 2018 o resultado foi de R$ 0,04, diante de uma estimativa de R$ 0,11. Já na abertura do ano, a companhia lucrou R$ 0,02, contra os R$ 0,04 esperados.
No caso da receita líquida, a mediana dos analistas aponta para R$ 687,25 milhões, contra os R$ 537 milhões de um ano antes, quando eram esperados R$ 534 milhões. Já na abertura do ano, os números foram de R$ 665 milhões, superando os R$ 628 milhões de consenso.
O BTG Pactual estima que a companhia registre lucro de R$ 9 milhões no período, com as receitas totalizando R$ 681 milhões e o Ebitda em R$ 101 milhões, com a margem de 15%. Um ano antes, os resultado da companhia foram de R$ 25 milhões, R$ 690 milhões e R$ 75 milhões.
CCR
A concessionária de infraestrutura deve registrar, pelo consenso de mercado, lucro líquido de R$ 0,18 no segundo trimestre, sendo que no mesmo período de 2018 o resultado foi de R$ 0,14. Já na abertura do ano, a companhia lucrou R$ 0,18.
No caso da receita líquida, a mediana dos analistas aponta para R$ 2,36 bilhões, contra os R$ 2,04 bilhões de um ano antes, quando eram esperados R$ 2,06 bilhões. Já na abertura do ano, os números foram de R$ 2,36 bilhões, superando os R$ 2,27 bilhões de consenso.
Na visão do BTG, a CCR deve ter lucro de R$ 299 milhões no segundo trimestre do ano, com receitas de R$ 2,379 bilhões e o Ebitda em R$ 1,4 bilhão, com margem de 59%. No mesmo período de 2018, o lucro foi de R$ 370 milhões, com receitas de R$ 2,426 bilhões e Ebitda de R$ 1,453 bilhão.
Energisa
O consenso de mercado aponta que a elétrica deve encerrar o trimestre com lucro líquido de R$ 0,39 para cada ação, sendo que no mesmo período anterior o resultado foi de R$ 0,42, momento que eram esperados R$ 0,47 por ação. Já nos três primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 0,43.
Para a receita, a mediana do mercado aponta para R$ 4,65 bilhões, contra os R$ 3,48 bilhões de um ano atrás. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 4,34 bilhões, contra os R$ 4,54 bilhões esperados.
O BTG Pactual estima que a companhia registre lucro de R$ 147 milhões no período, com as receitas totalizando R$ 4,617 bilhões e o Ebitda em R$ 707 milhões, com a margem de 15%. Um ano antes, os resultados da companhia foram de R$ 101 milhões, R$ 3,887 bilhões e R$ 592 milhões.
Lojas Americanas
O consenso de mercado aponta que a varejista deve encerrar o trimestre com lucro líquido de R$ 0,09 para cada ação, sendo que no mesmo período anterior o resultado foi de R$ 0,02, momento que eram esperados R$ 0,06 por ação. Já nos três primeiros meses do ano, o teve prejuízo de R$ 0,03, quando era esperado -R$ 0,06.
Para a receita, a mediana do mercado aponta para R$ 4,24 bilhões, contra os R$ 2,36 bilhões de um ano atrás, momento que era estimada em R$ 3,76 bilhões. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 3,55 bilhões.
Na visão do BTG, a Lojas Americanas deve ter lucro de R$ 92 milhões no segundo trimestre do ano, com receitas de R$ 2,931 bilhões e o Ebitda em R$ 712 milhões, com margem de 24%. No mesmo período de 2018, o lucro foi de R$ 26 milhões, com receitas de R$ 2,361 bilhões e Ebitda de R$ 498 milhões.
MRV
O consenso de mercado aponta que a construtora deve encerrar o trimestre com lucro líquido de R$ 0,46 para cada ação, sendo que no mesmo período anterior o resultado foi de R$ 0,38, momento que eram esperados R$ 0,40 por ação. Já nos três primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 0,43.
Para a receita, a mediana do mercado aponta para R$ 1,49 bilhão, contra os R$ 1,32 bilhão de um ano atrás. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 1,51 bilhão, contra os R$ 1,43 bilhão esperados.
Na visão do BTG, a MRV deve ter lucro de R$ 197 milhões no segundo trimestre do ano, com receitas de R$ 1,376 bilhão e o Ebitda em R$ 274 milhões, com margem de 20%. No mesmo período de 2018, o lucro foi de R$ 166 milhões, com receitas de R$ 1,317 bilhão e Ebitda de R$ 275 milhões.
Suzano
A maior fabricante de papel e celulose deve registrar, pelo consenso de mercado, lucro líquido de R$ 0,63 no segundo trimestre, sendo que no mesmo período de 2018 o resultado foi de -R$ 1,67. Já na abertura do ano, a companhia perdeu R$ 0,92, contra os R$ 0,90 esperados.
No caso da receita líquida, a mediana dos analistas aponta para R$ 6,17 bilhões, contra os R$ 3,2 bilhões de um ano antes, quando eram esperados R$ 3,14 bilhões. Já na abertura do ano, os números foram de R$ 5,7 bilhões, abaixo dos R$ 5,73 bilhões de consenso.
O BTG Pactual estima que a companhia registre lucro de R$ 616 milhões no período, com as receitas totalizando R$ 6,502 bilhões e o Ebitda em R$ 2,877 bilhões, com a margem de 44%. Um ano antes, os resultados da companhia foram de prejuízo R$ 1,849 bilhão, R$ 3,204 bilhões de receitas e R$ 1,573 bilhão de receitas.
Tenda
O consenso de mercado aponta que a construtora deve encerrar o trimestre com lucro líquido de R$ 0,64 para cada ação, sendo que no mesmo período anterior o resultado foi de R$ 0,96, momento que eram esperados R$ 0,89 por ação. Já nos três primeiros meses do ano, o lucro foi de R$ 0,54.
Para a receita, a mediana do mercado aponta para R$ 466,26 milhões, contra os R$ 399 milhões de um ano atrás. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 409 milhões, contra os R$ 424,53 milhões esperados.