A partir desta segunda-feira, 31 de julho, a B3 passa a negociar títulos públicos federais no mercado secundário por meio da nova plataforma Trademate, sistema para a negociação eletrônica de ativos de renda fixa desenvolvido totalmente em nuvem e que substitui a plataforma de negociação Trader.
Os primeiros produtos negociados no Trademate são os títulos públicos federais indexados NTNB, LFT e NTNC; títulos públicos pré-fixados LTN e NTNF; e operações casadas.
Os demais produtos serão inseridos em fases, que se estenderão até o primeiro semestre de 2024.
Na segunda etapa, serão migrados os seguintes produtos: Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Cotas de Fundos Fechados (CFF), Debêntures e Crédito de Descarbonização (CBIO).
As Notas Comerciais (NC), Letras Financeiras (NF) e demais valores mobiliários de emissão pública serão inseridos na plataforma em fases suplementares.
Atualmente, todas as etapas que acontecem no mercado secundário de renda fixa, desde a negociação até a liquidação, ainda utilizam trocas de arquivos entre os participantes para efetivação das operações, o que impacta o número de negociações ao longo do dia.
A nova plataforma vai entregar essas funcionalidades automatizadas e integradas com a depositária da B3, o que permite aumentar o tempo e, consequentemente, o volume de negociação desses ativos.
“Vamos entregar um sistema completo, com maior disponibilidade, acesso simplificado, transparência e com processos de negociação mais rápidos”, afirma Afonso Rossatto, Head de Produtos de Renda Fixa na B3.
A migração da plataforma de negociação de renda fixa para a nuvem faz parte do projeto de modernização das plataformas da B3 que a companhia tem trabalhado desde o ano passado, quando anunciou parceria com a Microsoft e a Oracle.