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Balanço: Cogna tem queda em dia de resultados do 2T20; veja previsões

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Por Gabriel Codas, da Investing.com – Nesta quinta-feira, depois do fechamento dos mercados, será a vez do balanço da Cogna (SA:COGN3), grupo educacional, divulgar os números do segundo trimestre do ano. A expectativa do mercado é que a companhia apresente um balanço penalizado por uma maior exposição ao ensino superior, que é mais sensível em épocas de crise.

Depois de um forte movimento negativo na sessão da véspera, as ações da Cogna eram negociadas com queda de 1,06% a R$ 6,51, por volta das 15h30. O Ibovespa tinha leve queda de 0,14%, aos 100.709 pontos.

Previsões

O consenso de mercado para o grupo educacional é de lucro líquido de R$ 0,09 para cada ação no segundo trimestre do ano. No mesmo período de 2019, o resultado foi de R$ 0,13, diante dos R$ 0,17 esperados pelos analistas. Já nos três primeiros meses do ano, a companhia fechou no azul, em R$ 0,07.

Em relação às receitas, a mediana dos analistas aponta para um total de R$ 1,47 bilhão entre abril e junho de 2020, uma queda diante dos R$ 1,74 bilhão de 12 meses atrás. Na abertura do ano, as entradas foram de R$ 1,63 bilhão.

O BTG Pactual (SA:BPAC11), que tem recomendação de compra para Cogna, espera prejuízo líquido de R$ 31 milhões, com receitas de R$ 1,454 bilhão, números que ficam abaixo do consenso de mercado. Para o Ebitda, a estimativa é de R$ 428 milhões e margem de 29%.

Na média dos bancos BTG, Itaú BBA e Santander (SA:SANB11) para o balanço da Cogna, a companhia deve registrar um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 476 milhões no segundo trimestre, o que representa uma queda de 23,6% quando comparado ao mesmo período de 2019. A margem do respectivo indicador deve cair 3,17 pontos percentuais para 32,73%.

Ontem, o Credit Suisse iniciou a cobertura da empresa, com recomendação de venda para o papel e com preço-alvo de R$ 6. Para os analistas, o desempenho da companhia será mais fraco que as concorrentes por ser uma empresa com mais exposição ao ensino superior, mais sensíveis às crises econômicas e diminuição de renda.