A temporada de balanços do segundo trimestre do ano começa na próxima semana, trazendo como principais destaques a Cielo (CIEL3), Santander Brasil (SANB11), Neoenergia (NEOE3), Carrefour (CRFB3) Brasil, EDP Brasil (ENBR3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR4), Ambev (ABEV3), Telefônica Brasil (VIVT4), WEG (WEGE3), Bradesco (SA:BBDC4) e Usiminas (SA:USIM5). Ao todo, pelo menos 17 companhias devem divulgar seus números no período.
Confira as estimativas para o lucro líquido por ação e das receitas das companhias.
TERÇA (23)
Antes da abertura:
– Santander Brasil:
A mediana das projeções do mercado aponta que o banco espanhol deve registrar lucro líquido de R$ 0,47 por ação no segundo trimestre do ano, sendo que um ano antes foi registrado resultado de R$ 0,40, linha com o esperado pelo mercado. Já nos três primeiros meses de do ano, o resultado foi de R$ 0,46 para cada papel.
Em relação às receitas, o consenso é que a instituição registre um total de R$ 15,75 bilhões entre abril e junho, ante os R$ 14,74 bilhões do mesmo período do ano passado, quando eram esperados R$ 14,84 bilhões. Na abertura do ano, as receitas foram de R$ 15,26 bilhões, acuma dos R$ 14,94 bilhões esperados.
Após o fechamento:
– Cielo:
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação de R$ 0,19, depois de registrar R$ 0,32 no mesmo período do ano passado. Já nos três primeiros meses de 2019, o resultado foi de R$ 0,20, o que ficou abaixo dos R$ 0,21 esperados.
Já para a receita líquida, as estimativas são de R$ 3,05 bilhões para o período entre abril e junho, contra os R$ 2,93 bilhões de um ano atrás, quando eram esperados R$ 3,31 bilhões. Já nos três primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 3,08 bilhões (R$ 3,01 bilhões de estimativa).
– Indústrias Romi (SA:ROMI3)
Expectativa não disponível.
– Neoenergia
Expectativa não disponível.
QUARTA (24)
Antes da abertura:
– Telefônica Brasil:
Para a dona da marca Vivo, as estimativas são para um lucro líquido por ação de R$ 0,83, montante que fica abaixo dos R$ 1,86 registrados um ano antes, sendo que a aposta do mercado era de R 1,81. Já na abertura do ano, a tele teve resultado de R$ 0,79, em linha com o esperado.
Para a receita, o consenso aponta para R$ 10,92 bilhões entre abril e junho, diante de um total de R$ 10,82 bilhões na comparação anual, sendo que eram esperados R$ 11,1 bilhões. No três primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 10,98 bilhões, ante uma expectativa de R$ 10,94 bilhões.
– WEG
O segundo trimestre do ano deve trazer lucro líquido de R$ 0,18 para a companhia, de acordo com a mediana das expectativas dos analistas, resultado que supera os R$ 0,16 registrados um ano antes, quando superou as estimativas que eram de R$ 0,14. Entre janeiro e março, o resultado foi de R$ 0,15 por ação, abaixo dos R$ 0,16 que eram esperados.
Para as receitas, o consenso para abril a junho é de R$ 3,29 bilhões, superando os R$ 3,06 bilhões de um ano atrás, quando eram esperados R$ 2,82 bilhões. Já na abertura de 2019, o resultado foi de R$ 2,93 bilhões, abaixo dos R$ 2,99 bilhões estimados.
Após o fechamento:
– Carrefour:
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação de R$ 0,23 para a rede de supermercados, depois de registrar R$ 0,20 no mesmo período do ano passado. Já nos três primeiros meses de 2019, o resultado foi de R$ 0,20, superando as estimativas de R$ 0,19.
Para as receitas da companhia, as apostas são de R$ 14,72 bilhões entre abril e junho, sendo que em 2018 foi de R$ 13,06 bilhões, abaixo dos R$ 13,2 bilhões que eram esperados. Já entre janeiro e março, as receitas foram de R$ 13,64 bilhões.
– EDP Brasil
Para a elétrica, a mediana das projeções aponta para lucro de R$ 0,34 para cada ação, contra os R$ 0,38 registrados no mesmo segundo trimestre de 2018, que superou os R$ 0,35 esperados. Entre janeiro e março, o resultado foi de R$ 0,49.
No caso das receitas da EDP Brasil, o consenso é de R$ 3,22 bilhões, ante os R$ 3,26 bilhões de um ano antes, e dos R$ 3,06 bilhões da abertura do ano, que ficaram abaixo dos R$ 3,29 bilhões que eram esperados.
– Grupo Pão de Açúcar
A rede de supermercados deve registrar no fechamento do segundo trimestre um lucro líquido por ação de R$ 1,09, abaixo dos R$ 1,10 apurados entre abril e junho de 2019, quando havia uma expectativa de R$ 0,57 por papel. Já na abertura do ano, o resultado foi de R$ 0,75, abaixo dos R$ 1,02 estimados.
Nas receitas, o mercado trabalha com estimativa de R$ 13,12 bilhões na rede, ficando acima dos R$ 11,78 bilhões do esmo trimestre de 2018. Já entre janeiro e março, as entradas no caixa da companhia foram de R$ 12,7 bilhões, superando os R$ 12,62 bilhões que eram esperados.
QUINTA (25)
Antes da abertura
– Ambev
O consenso de mercado aponta que a fabricante de bebidas deve encerrar o trimestre com lucro líquido por ação de R$ 0,15, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,14, abaixo dos R$ 0,15 que eram esperados na época. Já entre janeiro e março deste ano, o resultado foi de R$ 0,17, também abaixo dos R$ 0,18 esperados.
Para a receita do período, a aposta é de R$ 11,78 bilhões, contra R$ 11,51 bilhões do mesmo trimestre do ano passado, quando eram esperados R$ 11,16 bilhões. Já nos três primeiros meses de 2019, o resultado foi de R$ 12,64 bilhões, contra R$ 12,77 esperados.
– Bradesco
O mercado projeta que o segundo maior banco privado brasileiro feche o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 0,79 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi de R$ 0,77 em um momento que o esperado era R$ 0,75. Entre janeiro e março deste ano, o lucro foi de R$ 0,77, abaixo dos R$ 0,79 esperados.
Já a receita do Bradesco do trimestre deve atingir R$ 25,8 bilhões, contra R$ 25,41 bilhões de um ano atrás, quando a expectativa era de R$ 24,9 bilhões. Já na abertura de 2019, as receitas foram de R$ 25,2 bilhões, acima dos R$ 24,92 bilhões esperados.
Após o fechamento:
– Ecorodovias (SA:ECOR3)
Para a concessionária, a mediana das projeções aponta para lucro de R$ 0,19 para cada ação, contra os R$ 0,14 registrados no mesmo segundo trimestre de 2018. Entre janeiro e março, o resultado foi de R$ 0,15.
No caso das receitas da Ecorodovias, o consenso é de R$ 740,27 milhões, ante os R$ 584 milhões de um ano antes, quando eram esperados R$ 819,83 milhões, e dos R$ 882 milhões da abertura do ano.
– Minerva (SA:BEEF3)
O mercado projeta o frigorífico feche o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 0,11 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado foi negativo de R$ 4,14 em um momento que o esperado era prejuízo de R$ 2,42. Entre janeiro e março deste ano, as perdas forma de R$ 0,08, abaixo do lucro de R$ 0,03 esperado.
Já a receita da Minerva do trimestre deve atingir R$ 3,84 bilhões, contra R$ 3,74 bilhões de um ano atrás, quando a expectativa era de R$ 3,74 bilhões. Já na abertura de 2019, as receitas foram de R$ 3,73 bilhões, acima dos R$ 3,63 bilhões esperados.
– Fleury (SA:FLRY3)
Para a rede de laboratórios, a mediana das projeções aponta para lucro de R$ 0,30 para cada ação, contra os R$ 0,27 registrados no mesmo segundo trimestre de 2018, que ficou abaixo dos R$ 0,30 esperados. Entre janeiro e março, o resultado foi de R$ 0,31.
No caso das receitas do Fleury, o consenso é de R$ 735,61 milhões, ante os R$ 673,42 milhões de um ano antes, quando eram esperados R$ 673,42 milhões, e dos R$ 700,59 bilhões da abertura do ano, que ficaram abaixo dos R$ 709,35 milhões que eram esperados.
SEXTA (26)
Antes da abertura:
– Usiminas
A siderúrgica deve registrar no fechamento do segundo trimestre um lucro líquido por ação de R$ 0,13, acima do prejuízo de R$ 0,02 apurados entre abril e junho de 2019, quando havia uma expectativa de -R$ 0,03 por papel. Já na abertura do ano, o resultado foi de R$ 0,04, abaixo dos R$ 0,05 estimados.
Nas receitas, o mercado trabalha com estimativa de R$ 3,76 bilhões na Usiminas, ficando acima dos R$ 3,2 bilhões do mesmo trimestre de 2018, quando eram esperados R$ 3,28 bilhões. Já entre janeiro e março, as entradas no caixa da companhia foram de R$ 3,53 bilhões, abaixo dos R$ 3,53 bilhões que eram esperados.
Após o fechamento:
– Copasa (SA:CSMG3)
A companhia de saneamento deve registrar no fechamento do segundo trimestre um lucro líquido por ação de R$ 0,96, abaixo dos R$ 0,87 apurados entre abril e junho de 2019, quando havia uma expectativa de R$ 1,05 por papel. Já na abertura do ano, o resultado foi de R$ 1,28.
Nas receitas, o mercado trabalha com estimativa de R$ 1,09 bilhão na estatal, ficando acima dos R$ 1,02 bilhãp do mesmo trimestre de 2018. Já entre janeiro e março, as entradas no caixa da companhia foram de R$ 1,07 bilhão, abaixo dos R$ 1,16 bilhão que eram esperados.
– Hypera (SA:HYPE3)
A farmacêutica deve registrar no fechamento do segundo trimestre um lucro líquido por ação de R$ 0,46, abaixo dos R$ 0,39 apurados entre abril e junho de 2019. Já na abertura do ano, o resultado foi de R$ 0,08, abaixo dos R$ 0,52 estimados.
Nas receitas, o mercado trabalha com estimativa de R$ 997,96 milhões na Hypera, ficando acima dos R$ 948,92 milhões do mesmo trimestre de 2018. Já entre janeiro e março, as entradas no caixa da companhia foram de R$ 383,6 milhões, ante estimativa de R$ 383,79 milhões.