Inclusão

Banco do Brasil (BBAS3) oferece atendimento em Libras a clientes com deficiência auditiva

Intérpretes ajudarão em atendimentos presenciais e remotos

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
- Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Wellton Máximo, da Agência Brasil – Os clientes do Banco do Brasil (BBAS3) com deficiência auditiva ou de fala passam a ter atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos serviços presenciais e remotos.

A novidade vale para as agências, a Central de Relacionamento, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e a Ouvidoria.

Intérpretes em uma central especializada ajudarão os clientes por meio de chamadas de vídeo, tanto no atendimento físico nas agências como no remoto.

Para fornecer o atendimento às pessoas com deficiência auditiva e de fala, o Banco do Brasil firmou parceria com o Icom, plataforma de referênciano mercado em tradução para pessoas surdas.

A plataforma fornece comunicaçãoemLibras, leitura labial ou texto a qualquer hora e em qualquer dia, para todas as pessoas que precisem de acessibilidade.

Como funciona

O oferecimento da tradução simultânea ocorre por meio de chamada de vídeos com uma empresa especializada. Nas agências, a chamada é iniciada pelo funcionário do Banco do Brasil. No aplicativo ou no site da instituição financeira, o cliente pode iniciar uma chamada de vídeo com um intérprete, que, por meio de uma linha exclusiva com o BB, traduz o atendimento da Central de Relacionamento BB, SAC e Ouvidoria.

Segundo o Banco do Brasil, ainiciativa está alinhada aos dez Compromissos em Sustentabilidade assumidos pela instituição em 2021.

O banco tem metas a serem implementadas até 2030 de negócios sustentáveis, investimento responsável e em gestão ambiental, social e de governança.

A instituição também treina os funcionários para melhorarem o atendimento a pessoas com qualquer tipo de deficiência.

Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva ou de fala no Brasil. Desse total, quase 3 milhões são totalmente surdas e não têm fluência em português, que usam a Libras como principal idioma de comunicação.