No mês de outubro, o novücard, cartão de crédito da Alt.Bank, realizou um balanço com dados de domínio público, com objetivo de avaliar a transparência de instituições financeiras na oferta de produtos de crédito para seus clientes. E o Banco do Brasil (BBAS3) liderou o ranking das melhores colocadas.
Com a divulgação do Índice de Transparência novücard, o mercado se movimentou, e, após o lançamento da primeira versão do índice, alguns bancos como o C6 e o Santander (SANB11), incluíram em seus sites páginas dedicadas à transparência de seus serviços.
Existem dois principais critérios para medir a transparência: de pré-venda, que mede quanta informação essas instituições fornecem antes que um cliente faça uma aplicação a um produto de crédito; e o de pós-venda, que considera quantas reclamações relacionadas à transparência são feitas ao Banco Central, além do índice do Reclame Aqui.
No terceiro trimestre deste ano, três instituições tiveram destaque: Banco do Brasil, que passou a disponibilizar as taxas de crédito consignado, Cetelem, que melhorou seus índices de reclamação, e, por fim, C6, que deixou o último lugar do ranking quando começou a disponibilizar mais informações sobre empréstimos.
Ranking 3º Trimestre 2022 |
Ranking 2º Trimestre 2022 |
Instituição |
Pontuação (1 a 4) |
1º |
2º |
Banco do Brasil |
3.57 |
2º |
2º |
Nubank |
3.19 |
3º |
1º |
Itaú |
3.06 |
“Estamos muito orgulhosos que o Índice de Transparência novücard já tenha impactado pelo menos três instituições a se movimentarem positivamente em relação aos seus clientes. Esse é nosso objetivo e temos a esperança de contribuir cada vez mais com a transparência dos bancos brasileiros”, comenta Brad Liebmann, CEO e fundador da novücard.
O interesse das instituições em melhorar seus mecanismos de transparência, colocou a Caixa, que nada fez ao longo do trimestre para melhorar seus níveis de transparência, em último lugar, tornando-se a menos transparente entre as avaliadas.
Banco do Nordeste, Banco Votorantim, Caixa, Omni e Banco Original não divulgam suas taxas de juros ou outros termos importantes antes de um cliente solicitar o produto.
“Tal falta de transparência não é permitida na maioria dos mercados e não deve ser a norma para alguns dos maiores credores do Brasil”. explica Liebmann.