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Banco Mundial reduz previsão para PIB chinês

Análise leva em conta questões como recuperação da economia pós-pandemia e setor imobiliário

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Em relatório, o Banco Mundial reduziu a previsão de expansão econômica para a China neste ano de 5,6% para 5,1%. A projeção anterior havia sido feita em junho, diante de dificuldades internas persistentes do país, como a recuperação partindo da reabertura da economia, o endividamento e questões no setor imobiliário.

Outros fatores, como o envelhecimento da população, também pesarão sobre o crescimento da economia da potência asiática, desacelerando o ritmo da economia para um crescimento de 4,4% em 2024, conforme consta o documento, um relatório de atualização econômica sobre a região do Leste Asiático e Pacífico.

Para o Banco Mundial, o crescimento da região do Leste Asiático e Pacífico deve seguir robusto em 2023, pontuando um crescimento de 5%, porém, poderá perder vigor no segundo semestre de 2023 e deverá ser de 4,5% durante 2024.

De qualquer forma, o crescimento regional este ano é superior ao crescimento médio projetado para todos os outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento, afirma o documento.

A intensificação das tensões geopolíticas e a possibilidade de catástrofes naturais, incluindo fenômenos meteorológicos extremos, constituem riscos adicionais que podem afetar negativamente as perspectivas, apontou o Banco Mundial.

“A região do Leste Asiático e Pacífico continua sendo uma das regiões de crescimento mais rápido e mais dinâmicas do mundo, mesmo que o crescimento esteja a moderar”, afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para a Ásia Oriental e Pacífico, Manuela Ferro. “A médio prazo, a sustentação de um crescimento elevado exigirá reformas para manter a competitividade industrial, diversificar os parceiros comerciais e liberar o potencial de aumento da produtividade e de criação de emprego do setor dos serviços.”