Na segunda-feira (24), as ações do Banco do Brasil (BBAS3) desabaram 10,03%, a R$ 40,20, e os papéis preferenciais de Petrobras (PETR4) despencaram 9,2%, a R$ 34,25.
O movimento sucede a turbulência política do último domingo (23), com a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-parlamentar, que estava em prisão domiciliar no interior do Rio de Janeiro, disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra policiais federais que cumpriam mandado de prisão determinado pela Justiça contra ele.
Bolsonaro procurou, já no domingo, distanciar-se do ex-deputado, mas o estrago estava feito. Ao mesmo tempo que sua campanha agora precisa dividir o foco com ações para conter danos, a oposição tem um novo assunto a ser explorado.
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"O cheiro que as pessoas tinham que Bolsonaro iria ganhar meio que sumiu", disse Carlos Belchior, estrategista-chefe da G5, à Reuters. O executivo acrescentou à agência que o "pau a pau (na disputa presidencial) ficou mais do que certo".
As duas últimas pesquisas mais recentes apontam o favoritismo de Lula (PT) no pleito. O ex-presidente subiu de 51,1% para 52,0%, enquanto Bolsonaro caiu para 46,2% (de 46,5%) na pesquisa Atlas-Intel. No Ipec, o petista pontua 54%, em votos válidos. Os dois levantamentos não captaram o efeito da prisão de Roberto Jefferson.
As informações são de Reuters.
