BB-BI eleva preço-alvo da Usiminas de R$ 9 para R$ 11

Os analistas destacam que permanecem conservadores em termos de condições de mercado, dadas as incertezas quanto ao futuro da ‘Mineração Usiminas’ (MUSA) após 2025. Eles acreditam também que algum aumento de preço poderá ocorrer no curto prazo, o que abriria espaço para alguma recuperação de margem pela frente, o que baseou o aumento do alvo.

Mais cedo, a Usiminas (SA:USIM5) reportou resultados neutros na visão do BB-BI. No segmento de aço, as maiores exportações foram compensadas por menores vendas ao mercado doméstico, enquanto na divisão de mineração as vendas de minério de ferro (ex-vendas para a Usiminas) caíram 1,1% q / q.

Assim, a receita líquida ficou estável na comparação trimestral. O CPV no período aumentou 6,0% q / q, diminuindo a margem bruta; no entanto, em face de menores provisões para contingências, reconhecimento de R$ 117 milhões em contas a receber da Eletrobras (SA:ELET3) e menores despesas com ociosidade (em R$ 55 milhões com a renegociação de um arrendamento de terceiros) na área de mineração), o EBITDA ajustado terminou emR $ 468 milhões, um aumento de 6,2% em relação ao 3T19. Em 2019, o EBITDA ajustado acumulou R$ 1,973 bilhão, uma queda de 26,7% em relação ao ano anterior, devido ao menor reconhecimento de créditos fiscais e menor volume de vendas de aço, embora parcialmente compensado por maiores vendas e preços de minério de ferro.