Por Gabriel Codas
Investing.com – O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou nesta terça-feira (7) a atualização de sua carteira recomendada de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) com uma alteração, com a saída de GGR Copevi Renda (SA:GGRC11), para a entrada Vinci Logística (SA:VILG11);
De acordo com os analistas, o mês de junho, a continuidade do movimento de liquidez proporcionado pelos Bancos Centrais, a reabertura parcial das economias e a nova queda na taxa de juros doméstica em 0,75 p.p. para 2,25% a.a., renovando a mínima histórica, continuaram a impulsionar a bolsa, que fechou o mês com alta de 8,8%. O IFIX também avançou e encerrou o período com valorização de 5,6%, aos 2.806 pontos.
Conforme a visão da equipe, o excesso de liquidez e os juros em seu menor nível histórico se mantêm sustentando o Ibovespa nos atuais patamares. Levando-se em consideração que o Brasil é um país de taxas de juros historicamente elevadas, o nível atual continua estimulando a migração de investidores pessoa física para a bolsa, que já atinge 2,5 milhões de CPFs. Isso fez também com que o Ibovespa se elevasse em torno de 60% desde a mínima do ano em março, dado que a menor taxa de juros leva à reprecificação dos ativos.
Nesse sentido, o banco segue com o mercado de fundos imobiliários, mesmo considerando que as perspectivas de retomada econômica não mudaram na mesma velocidade da alta da bolsa, e que a volatilidade continuará presente.
Neste mês, a equipe ressalta a solidez dos ativos recomendados em na carteira e as acertadas escolhas, dado que as valorizações de cinco dos oito papéis recomendados foram superiores ao IFIX, e a carteira acabou encerrando o mês com retorno de 8,14%. Além de serem constituídos por bons ativos em importantes regiões, e provavelmente as primeiras regiões a apresentarem retomada na atividade, a boa gestão e a elevada liquidez também tem propiciado a migração de investidores para esses papéis, impulsionando o retorno total.
Assim, os analistas não deixam de mencionar a diversificação, cuja exposição da carteira se dissipa entre fundos de papéis, FOF, ativos de varejo e logística. Especificamente neste último setor, a decisão, para o mês de julho, foi de aumentar a exposição por meio da adição do fundo Vinci Logística (VILG11), em substituição ao GGR Copevi Renda (GGRC11), visando ampliar o potencial de retorno da carteira para os próximos meses.
Eles explicam, que como o VILG11 acabou de anunciar a 5ª emissão de cotas no último dia 3 de julho, a queda recente no papel surgiu uma oportunidade de entrada ainda melhor. Aos investidores que acompanharam as recomendações, o HFOF11 e BCRI11 também estão conduzindo novas emissões, e os preços de subscrição são extremamente atrativos para os cotistas que já possuem posição nesses ativos.
Assim, a nova carteira recomendada para o mês de julho continua sendo composta por fundos que apresentam resiliência e menor risco de perda de patrimônio, e estão expostos a setores menos impactados pela crise atual. São eles: BC Fund (SA:BRCR11), Hedge Top FOFII 3 (HFOF11), CHSG Renda Urbana (SA:HGRU11), Vinci Logística (VILG11), XP Log (SA:XPLG11), Banestes Recebíveis Imobiliários (BCRI11), Iridium Recebíveis Imobiliários (SA:IRDM11) e UBS (BR) Recebíveis (UBSR11).