Forte alta

BDRs da Alphabet (GOGL34) disparam 8,6%; busca, Nuvem e YouTube alavancam resultados do 4º tri

A decisão da empresa de realizar um desdobramento de ações de 20 por uma, a fim de atrair um conjunto mais amplo de investidores, também animou o mercado

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Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com –  As ações da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) disparavam 8,55% às 14:45 desta quarta-feira (horário de Brasília), cotadas a U$ 2.988,13, após a controladora do Google divulgar um salto de 32% em sua receita no quarto trimestre, e um forte lucro com a alta demanda contínua por seus serviços de busca, Nuvem e YouTube.

O BDR da ação subia 8,66%, a R$105,28, às 14h30.

Tanto a receita quanto os ganhos superaram as estimativas com facilidade.

A receita total ultrapassou US$ 75 bilhões, um novo recorde, com os pesados gastos de corporações e indivíduos com anúncios, compras e entretenimento online.

O crescimento da receita foi sequencialmente mais lento em termos percentuais, refletindo uma leve desaceleração na atividade online com a reabertura das economias depois de quase dois anos de pandemia começaram a atrair as pessoas para longe de seus vários dispositivos online.  

Soma-se aos ganhos da ação a decisão da empresa de realizar um desdobramento de ações de 20 por uma, a fim de atrair um conjunto mais amplo de investidores. Um desdobramento de ações fundamentalmente não muda nada para o ativo, mas torna mais fácil para pequenos investidores deter a ação diretamente.

Desse modo, um preço de ações baixo ajuda a trazer mais compradores para ela. Pela mesma razão, a Apple (NASDAQ:AAPL)  (SA:AAPL34) e a Tesla TSLA  (SA:TSLA34) desdobraram suas ações em 2020.

As vendas de publicidade, que incluem Busca e YouTube, subiram em um terço, superando US$ 61 bilhões. Os anúncios no YouTube contribuíram com US$ 8,6 bilhões. A plataforma de vídeos registra hoje 15 bilhões de visualizações por dia, segundo a empresa.

O Google Cloud, uma área de foco da companhia na qual ela fica atrás da Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) e da Microsoft (NASDAQ:MSFT)  (SA:MSFT34) por uma margem, cresceu 45%, para US$ 5,5 bilhões.  

A margem operacional para a empresa se expandiu em 1% em relação a um ano atrás, para 29%, porém registrou queda de 3 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre.

O lucro líquido saltou 36% para perto de US$ 21 bilhões, alavancado por mudanças na metodologia de depreciação aplicada a seus equipamentos de servidores e rede.

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