O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (25) que planeja enviar 31 tanques M1 Abrams para a Ucrânia.
Biden disse que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, recomendou essa medida, pois fortalecerá a capacidade da Ucrânia de “defender seu território e atingir seus objetivos estratégicos”.
“Os tanques Abrams são os tanques mais capazes do mundo. Eles também são extremamente complexos para operar, então também estamos dando à Ucrânia as peças e equipamentos necessários para sustentar efetivamente esses tanques no campo de batalha. Vamos começar a treinar as tropas ucranianas nessas questões de sustentação, logística e manutenção o mais rápido possível”, disse Joe Biden na Casa Branca.
Os EUA deverão enfrentar cadeias de suprimentos complicadas para entregar os componentes necessários para os tanques. Na semana passada, altos funcionários dos EUA citaram esses obstáculos como barreiras ao fornecimento de veículos para a Ucrânia.
No entanto, depois de um intenso debate diplomático com a Alemanha, que deixou claro que só enviaria seus tanques Leopard 2 para a Ucrânia se os Estados Unidos oferecessem o Abrams, Biden deu a aprovação para o envio dos veículos.
Os 31 Abrams formarão um batalhão de tanques ucranianos completo.
Em publicação pelo Twitter, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agradeceu o apoio dos Estados Unidos com o envio dos 31 Abrams.
“Obrigado presidente Joe Biden por outra decisão poderosa de fornecer Abrams para Ucrânia. Grato aos EUA pelo apoio à liderança! É um passo importante no caminho da vitória. Hoje, o mundo livre está unido como nunca antes por um objetivo comum – a libertação da Ucrânia. Seguimos em frente”, disse Zelensky.
O presidente Joe Biden reforçou que o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia “não é uma ameaça ofensiva” à Rússia, após o anúncio do envio dos tanques. Biden disse que esse apoio visa ajudar a Ucrânia a “defender sua soberania”.
E acrescentou que as tropas russas deveriam retornar “ao lugar a que pertencem”.
“Esta guerra terminaria hoje. Isso é o que todos queremos, o fim desta guerra”, disse.