Financeiramente falando, não acontece muita coisa para a Boa Safra (SOJA3) no primeiro trimestre do ano, segundo BTG Pactual.
"A receita líquida do período, de R$ 69 milhões, não significa muito, já que representa apenas 3% dos R$ 2,6 bilhões que esperamos para 2024", afirma o banco.
Os analistas ressaltaram ainda que a receita também deriva principalmente do negócio de comercialização de soja, que possui margens menores. Esse fator, somado à desalavancagem operacional e os maiores retornos de vendas brutas, resultaram em um EBITDA ajustado negativo de R$ 29 milhões.
Ainda assim, o BTG acredita que o EBITDA do ano será de R$ 364 milhões. Além disso, o banco ressaltou que, após a conclusão da oferta subsequente de R$ 300 milhões da Boa Safra, o ritmo de crescimento da companhia deve acelerar.
"Nossas suposições de crescimento para os volumes de sementes de soja e milho continuam baseadas no plano de crescimento orgânico da empresa, que pode se mostrar conservador", pontua o BTG.
Com uma avaliação de 7,7x P/E 25, o banco recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 25,00 em doze meses. Nesta quarta-feira (15), por volta de 14:54, as ações avançavam 0,46%, a R$ 17,51.