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Bolsas sobem com incentivos na China e trégua na guerra comercial

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As bolsas de valores estão em alta nesta sexta-feira (16), com a melhora do humor dos investidores após o governo chinês indicar que prepara um pacote de incentivo para a economia e o presidente Donald Trump afirmar nas redes sociais que está confiante em um acordo com a China para encerrar a guerra comercial e que o diálogo com Pequim continua. O mercado espera também que os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa continuem dando incentivos, via juros menores ou recompras de títulos, para evitar uma recessão mundial.

Os mercados na Ásia fecharam em alta, com o Nikkei, do Japão, ganhando 0,1%, Hong Kong, 0,9% e o Índice da Bolsa de Xangai com 0,3%. Na Europa, o Índice Stoxx 600 sobe 1,11%, com o DAX ganhando 0,89%, o CAC, de Paris, 0,95% e o Financial Times, de Londres, 0,50%.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones no mercado futuro sobe 0,91%, mesma alta do Standard & Poor’s 500. O Nasdaq ganha 1,07%.

Os juros americanos, que são o centro das atenções na semana, voltaram a subir e o título de 10 anos do Tesouro dos EUA para 1,54% ao ano, 0,01 ponto percentual acima do fechamento de ontem. Mas o papel de 30 anos segue abaixo de 2%, pagando 1,99%, uma das menores taxas da história e um indicador de procura por proteção dos investidores.

Expectativa de alta do Ibovespa; dólar cai

No Brasil, a expectativa é de que a bolsa acompanhe a recuperação internacional e recupere alguns dos pontos perdidos durante os dois últimos pregões de baixa. O mercado futuro indica alta do Índice Bovespa, de 1,13%. “Lá fora, bolsas caminham para um dia de recuperação, encerrando semana marcada pela alta volatilidade dos principais índices acionários globais”, diz a corretora Guide Investimentos. “Aqui, o mercado ainda segue sujeito à oscilação verificada no exterior, na falta de um driver interno mais relevante”, acrescenta. A corretora espera um dia de “viés positivo” para a bolsa local, que deve acompanhar, mesmo que com menor intensidade, a melhora verificada no exterior.

O dólar comercial abriu em pequena queda, de 0,14%, vendido a R$ 3,985. O dólar turismo cai 1,4%, para R$ 4,15 para venda.

Os juros futuros estão em queda, com a projeção para 2025 recuando 0,07 ponto percentual, para 6,87%.

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