O Banco Bradesco (BBDC4) apresentou ao mercado nesta segunda-feira (26) esclarecimentos solicitados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Os questionamentos do órgão fazem referência à notícia veiculada no dia 23 de junho, no jornal Valor, sob o título: “Bradesco e BV criam gestora Tivio, que nasce com R$ 42 bi”.
Na matéria, constam as seguintes afirmações:
“Quase dez meses após anunciarem a parceria, Bradesco e BV deram à luz agora a uma nova gestora, a Tivio Capital – o nome é um neologismo da palavra 'ativo'. Para comandar a casa, que nasce com cerca de R$ 42 bilhões sob gestão e R$ 22 bilhões de custódia no wealth management, trouxeram Christian Egan, que tem passagens por Pactual, Credit Suisse e grupo Itaú, onde ficou por quase 17 anos e saiu no fim de 2020.”
Nesta segunda, o Bradesco afirmou que, no dia 24 de agosto do ano passado comunicou ao mercado sobre uma parceria estratégica com o Banco Votorantim (BV) para a formação de uma gestora de investimentos independente.
A instituição financeira também apontou que a referida parceria foi concretizada mediante aquisição, pelo Bradesco, de 51% do capital da BV DTVM S.A. (“BV DTVM”), operação que foi concluída em 28 de fevereiro deste ano.
Por fim, o banco diz que a BV DTVM será a gestora de investimentos independente das partes Banco BV e Bradesco, e, nesse sentido, terá sua denominação social alterada para Tivio Capital DTVM S.A.
Além disso, terá também um novo CEO, contratado no mercado, o Sr. Christian George Egan, conforme comunicado divulgado ao mercado em 22 de junho.
"Com base no exposto, o Bradesco entende que as informações objeto do Comunicado ao Mercado de 22.06.2023 não se enquadram como Fato Relevante, nos termos da Resolução no 44/21 da CVM", completa.