Na terça-feira (16), a Braskem (BRKM5) prestou esclarecimentos após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitar explicações sobre uma notícia veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo, na sexta-feira passada (12), cujo conteúdo informava que controladores da petroquímica reprovaram oferta de árabes.
A oferta de compra da Braskem feita pelo fundo Apollo e a estatal árabe Adnoc não passou pelo crivo da Novonor (ex-Odebrecht) e tampouco pela cúpula da Petrobras (PETR3)(PETR4), dizia a matéria.
De acordo com a apuração, os acionistas já tinham enviado recados para os árabes e para o fundo Apollo que avaliam outras possibilidades.
Em resposta, a Braskem reforçou que não conduz eventuais negociações de seu acionista controlador Novonor sobre a venda da sua participação acionária, razão pela qual questionou a ex-Odebrecht.
Novonor informou, por sua vez, que, desde suas últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que mantém junto aos bancos detentores da alienação fiduciária de sua participação indireta na petroquímica.