A BRF (BRFS3) defendeu, em resposta aos questionamentos da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), a sua proposta de aumento de capital por meio de follow-on (oferta subsequente de ações).
A operação deve ocorrer mediante a emissão de 325 milhões de ações, em consideração ao preço médio atual da cotação dos papéis da companhia – aproximadamente R$ 23,00. O valor do aumento ficaria em torno de R$ 6,6 bilhões.
A votação ocorre, segundo comunicado, no dia 17 de janeiro.
A empresa afirma que, desde junho de 2021, tem percebido uma forte evolução de sua dívida bruta nominal, fundamentalmente pela variação cambial e geração de caixa em 2021, com nível de liquidez estável.
Assim, a dívida líquida saltou de R$ 14,7 bilhões em 30 de junho de 2021 para R$ 16,7 bilhões em 30 de setembro de 2021.
No mesmo período, o indicador de alavancagem líquida saiu de 2,76x EBITDA dos últimos 12 meses para 3,06x.
A administração da BRF vê com preocupação o nível de alavancagem líquida no curto/médio prazo, ainda que teoricamente possa haver elevação do EBITDA nominal e apesar de todas as contramedidas adotadas, incluindo, recentemente, a extinção do put e reconfiguração de nossa sociedade na Banvit com a Qatar Investment Authority (QIA).