Recomendação

BTG recomenda compra de ações da Azul (AZUL4)

O banco recomendou a compra de ações da companhia no preço-alvo de R$ 47,00

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Durante a realização da BTG Pactual (BPAC11) CEO Conference 2021, analistas do banco se reuniram com executivos da companhia Azul (AZUL4), o CEO John Rodgerson e Thais Haberli, gerente de Relações com Investidores. 

No encontro, os representantes da Azul discutiram sobre os resultados reportados pela empresa no primeiro trimestre e as principais tendências do setor.

O BTG Pactual recomendou a compra de ações da Azul (AZUL4) no preço-alvo de R$ 47,00.

Por volta das 11:14, as ações da Azul (AZUL4) subiam 1,58% a R$ 43,68.

De acordo com o relatório divulgado pelo BTG, a Azul busca oportunidades para consolidar o setor e projeta que o tráfego aéreo deve apresentar forte recuperação assim que a vacinação aumentar, em linha com o que os EUA têm visto nos últimos meses.

"A demanda corporativa continua fraca, mas há muita demanda reprimida (pessoas que desejam viajar quando a Covid melhorar)", disseram os executivos. Eles afirmam que a reserva antecipada tem melhorado gradualmente à medida que as pessoas se sentem mais confortáveis para planejar novas viagens e o ritmo de vacinação progride.

A Azul planeja adicionar 100 voos em junho e outros 100 em julho.

Além disso, a empresa reforçou a sua confiança na tendência de desalavancagem, especialmente porque se espera que o EBITDA melhore gradualmente quando o tráfego recuperar. Os executivos estimam que o EBITDA de 2022 ultrapasse os níveis de 2019, o que deve se traduzir em índices de alavancagem mais baixos.

"Grandes saídas de caixa são esperadas apenas após 2023, devido ao adiamento de alguns pagamentos obtidos durante a Covid-19. Portanto, estão focadas em aumentar a eficiência e melhorar a geração de caixa no segundo trimestre", pontuam os analistas no material.

Por fim, a Azul reiterou seu otimismo e foco em incrementar seu negócio de logística, visto que vê um grande mercado endereçável sem um grande player. "O comércio eletrônico brasileiro ainda é pouco penetrado e bem abaixo dos Estados Unidos e da China", conclui o material.