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BTG reitera recomendação de compra das ações da Rede D'Or (RDOR3)

Companhia anunciou na noite de quarta-feira (21) uma parceria com a Vale (VALE3) para gerir duas unidades hospitalares no estado do Pará

- Divulgação/Rede D'Or
- Divulgação/Rede D'Or

Nesta quinta-feira, 22, o BTG (BPAC11) divulgou seu relatório de análise sobre a Rede D'Or (RDOR3), após a companhia de serviços médicos anunciar uma parceria com a Vale (VALE3) para administrar os hospitais cujos imóveis são de propriedade da mineradora: Yutaka Takeda, em Parauapebas, e Cinco de Outubro, em Canaã dos Carajás – ambos no estado do Pará/PA.

Para o BTG, apesar de não haver um detalhamento quantitativo e de o negócio representar um movimento muito provavelmente de pequeno tamanho, a operação deve ter seu valor estratégico saudado porque anuncia a inserção da rede de hospitais em outro estado, estabelece um novo tipo de parceria entre um seguro saúde de autogestão e gestão de empresas e hospitais, e, por fim, pode trazer maiores benefícios econômicos que permitam à companhia expandir a complexidade e a infraestrutura hospitalar em uma região que abriga grandes investimentos da Vale.

O relatório ressalta que o contrato possui vigência de 10 anos e inclui uma possível parceria na construção – que o BTG considera mais provável – ou aquisição de um hospital para fornecer serviços de saúde complexos em Parauapebas. Segundo os analistas, houve um crescimento de 13% na contratação de planos privados de saúde entre os habitantes do município.

Por fim, o BTG mantém a recomendação de compra das ações da Rede D'Or no preço-alvo de R$ 90,00. De acordo com o material, a companhia tem superado facilmente a própria orientação sobre a agenda de fusões e aquisições que forneceu ao mercado em seu IPO.