Crédito

Busca por crédito sobe 2% em dezembro e fecha 2021 com alta de 20%, diz Neurotech

Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) mostra que alta foi puxada pelo setor de serviços, mas todos os segmentos tiveram desempenho positivo em doze meses

- Elza Fiúza, Agência Brasil
- Elza Fiúza, Agência Brasil

A demanda por crédito registrou expansão de 20% entre janeiro e dezembro do ano passado. No acumulado dos doze meses, o destaque ficou com o segmento de serviços, cuja alta foi de 92%.

Varejo vem em seguida, com 36%; e bancos e financeiras, 8%.

Esses dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que mede o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços. 

“Em um período de crise econômica, o crédito mantém uma expansão robusta entre seus diversos segmentos, reforçando o importante papel que desempenha para evitar uma situação ainda mais caótica e ajudar no processo de retomada”, diz o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Fabio Kruzich.

Em dezembro, houve aumento de 11% na busca por empréstimos na comparação com igual mês de 2020.

Na base mensal, em relação a novembro, a alta foi um pouco mais modesta, de 2%.

O indicador mostra ainda que serviços mantém sua uma trajetória de alta, com aumento de 106% em dezembro passado frente a dezembro de 2020.

Na comparação mensal, porém, a contribuição do varejo também pesou no índice, com crescimento de 22%, após três meses de quedas consecutivas.

Os destaques ficaram por conta de vestuário (81%), lojas de departamento (80%) e supermercados (9%).

“Esse incremento da busca por crédito neste segmento é bem comum no mês de dezembro, com os consumidores aproveitando as promoções das festas de final de ano e gastando um pouco mais com os presentes de Natal”, afirma Kruzich.

Serviços, por sua vez, registrou expansão de 19% na comparação com novembro. Bancos e instituições financeiras tiveram desempenho negativo de 9%, na mesma base de comparação.

Para Kruzich, trata-se de um movimento sazonal esperado pelo segmento financeiro.

“Estamos vendo a realidade bater à porta e a demanda se arrefecer, mas é esperada uma retomada a partir de janeiro, o que também é um movimento sazonal”, completa.

Frente a janeiro de 2020 — período referência antes da pandemia –, em dezembro foi mantida a trajetória de recuperação, com expansão de 47%, e desempenho positivo de todos os segmentos: Bancos e financeiras (8%), Serviços (358%) e Varejo (78%).

Com informações de Compliance Comunicação.