Apresentado por Unioncorp
“Não dá para captar de qualquer jeito”. Essa é a forma que resume a apresentação de Diego Moeller, Co-Founder e Chief Commercial Officer (CCO) da Captei. Segundo o executivo, é importante que as imobiliárias contem com um time especializado para essa parte do negócio, algo que hoje é raro, e o trabalho acaba sendo realizado pelos próprios corretores.
Outra dica trazida por Moeller é captar de forma estratégica. Esqueça a quantidade e foque na qualidade. Se eu tiver mil captações e no final do funil fechar cinco aluguéis, isso é bom? Não, é péssimo. O que estou fazendo com os outros 995?”, afirmou.
Foco nas personas
Para o executivo, as imobiliárias precisam conhecer melhor o seu público-alvo para adequar a oferta. “Não dá para ter do Minha Casa Minha Vida ao alto padrão. Sua imobiliária não vai crescer se captar tudo que aparece. O ideal é ter ao menos quatro imóveis similares. É difícil o cliente alugar o primeiro que ele vê. Eu mesmo visitei uns oito e terminei não alugando com a primeira imobiliária que eu comecei. Então, se ele entrar na sua imobiliária e não tiver o que ele quer, ele vai ao concorrente”, explica.
Para chegar ao perfil certo de cliente, Moeller explicou as diferenças entre público-alvo e persona. “Para direcionar o produto certo, a gente precisa entender quem é essa pessoa. Quando eu estava procurando, uma imobiliária me levou a um imóvel onde seria impossível eu morar, porque tinha escada caracol e eu tenho um cachorro. Entender a persona é isso, ela vai além do público-alvo”, destacou.
“Um exemplo de persona é o João, de 25 anos, que cursa medicina, gosta de sair à noite e tem 80% do seu tempo dedicado aos estudos, então precisa estar próximo da universidade”, explicou ele.
Segundo o executivo, todo o trabalho deve ser acompanhado de uma estratégia de marketing digital assertiva. “Nos anos 90, o boca a boca funcionava muito bem. Agora, em 2022, quem não tem um planejamento de marketing digital, talvez não chegue a 2025”, afirmou.