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Carrefour (CRFB3): Lula critica rede após nova acusação de racismo

No sábado, a professora Isabel Oliveira relatou, em sua conta no Instagram, que foi seguida por mais de trinta minutos enquanto circulava pelo supermercado e fazia suas compras

Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente, Lula (PT), ao centro, presidente , e Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT - Marcelo Camargo, Agência Brasil
Da esquerda para a direita: Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente, Lula (PT), ao centro, presidente , e Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT - Marcelo Camargo, Agência Brasil

Nesta segunda-feira (10), durante o discurso que marcou a cerimônia de 100 dias de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a rede de supermercados Carrefour (CRFB3), após uma professora alegar ter sido vítima de racismo em uma unidade do grupo em Curitiba.

“Ontem, o Carrefour cometeu mais um crime de racismo com uma cliente negra. Temos que dizer para a direção do Carrefour: se eles querem fazer isso no país de origem deles, que façam, mas não iremos permitir que eles ajam assim aqui”, comentou o mandatário.

No sábado, a atriz, professora e pesquisadora em Teatros Negros, Isabel Oliveira, relatou, em sua conta no Instagram, que foi seguida por mais de trinta minutos enquanto circulava pelo supermercado e fazia suas compras. Oliveira afirmou que se sentiu tratada como uma “marginal”. Após o episódio, a professora retornou à unidade e protestou contra a situação vestida apenas com peças íntimas.

A empresa afirmou que apurou o caso, ouviu funcionários e analisou as imagens de câmeras de segurança, e não identificou indícios de abordagem indevida.

“Lamentamos que a cliente tenha se sentido da maneira relatada, o que, evidentemente, vai totalmente contra nossos objetivos”, afirmou a companhia, em nota.