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Centauro deve recuperar sua lucratividade em 2021, diz relatório do UBS

Investing.com – A crise desecadeada pela Covid-19 fez com que a Centauro, assim como muitas outras empresas, tivesse de implementar promoções para diminuir seus níveis de estoque, que continuam altos. Com a reabertura das lojas, que ainda não estão funcionando em ritmo normal por serem em shoppings, as margens podem melhorar, mas a previsão da empresa é que voltem ao nível pré-Covid apenas em 2021.

Ao final do pregão desta sexta-feira (25), os papéis da Centauro (CNTO3) tiveram baixa de 1,95%, a R$ 25,70. Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje.

O crescimento do e-commerce, responsável por mitigar a perda de vendas no primeiro semestre, continua a acelerar. No setor de vendas digitais do segmento esportivo, que a Centauro estima em R$ 38 bilhões de valor de mercado, os três principais players detém apenas 12% de participação – sendo 6% da Centauro. Assim, a empresa acredita que há espaço para novas iniciativas.

Na frente de lojas físicas, a gestão diz que, em 2020, está focada em estabilizar as operações, mas que espera retomar seu plano de abrir 30 lojas por ano ao longo do tempo. 

Em relação ao acordo firmado com a Nike (NYSE:NKE), a Centauro segue esperando pela aprovação antitruste, o que deve acontecer, segundo a empresa, ao longo dos próximos seis meses.

O real fraco não deve ser uma preocupação. De acordo com a gestão, as importações têm uma participação pequena no total de vendas, e a demanda por produtos de marcas como Nike e Adidas não costuma ser afetada por variações de câmbio.