Após balanço 4T21

Cielo (CIEL3) despenca 3,4%; CEO diz que subsídios são insustentáveis e permanecerão evitados

Gustavo Sousa afirmou que a companhia não pretende usá-los para disputar clientes, enquanto a empresa luta para estancar uma queda nas margens

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Por volta das 14:19 desta quinta-feira (3), as ações da Cielo (CIEL3) recuavam 3,43%, negociadas a R$ 2,25. Na véspera, a companhia reportou ao mercado e aos seus acionistas os números referentes aos dados financeiros do quarto trimestre.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 337 milhões no quarto trimestre – um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2020.

O resultado veio acima das projeções do mercado, de lucro de R$ 224,6 milhões. 

Em 2021, o lucro líquido da Cielo (CIEL3) totalizou R$ 970 milhões, avanço de 98% na comparação com o ano anterior.

Em teleconferência realizada nesta manhã, o CEO da companhia, Gustavo Sousa, disse que a companhia pretende continuar a não usar subsídios para disputar clientes.

Sousa afirmou que a companhia vai se manter cautelosa com produtos de crédito, enquanto a companhia luta para estancar uma queda nas margens que voltou a aparecer e pressionava os papéis.

“Os subsídios que parte do mercado de adquirência vem praticando são insustentáveis”, disse Sousa.

A Cielo tem praticado uma política de controle de custos e saída de negócios deficitários para reverter uma longa tendência de queda na lucratividade.

Essa combinação apareceu novamente nos resultados do quarto trimestre, divulgados na noite da véspera, quando seu lucro se expandiu em 13% ante mesmo intervalo de 2020. Foi o quinto trimestre seguido de aumento do lucro na comparação ano a ano.

As informações são de Reuters.

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