A Cielo (CIEL3), controlada por Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4), reportou um lucro líquido de R$ 180,4 milhões no segundo trimestre deste ano. O montante reverte o prejuízo de R$ 75,2 milhões registrado um ano antes, quando a companhia foi afetada pelo período mais duro de restrições da pandemia de Covid-19.
“No comparativo com o mesmo trimestre de 2020, o resultado foi impulsionado pela melhora em todas as unidades de negócios, com destaque para a Cielo Brasil (negócio de adquirência no Brasil) e Cateno”, destacou a companhia, em relatório.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebtida) foi de R$ 582,8 milhões entre abril e junho deste ano, número 145% maior que o obtido um ano antes.
A receita líquida da Cielo cresceu 14,8% na comparação anual e atingiu R$ 2,811 bilhões.
Ao final do segundo trimestre deste ano, a liquidez total da Cielo era de R$ 11,968 bilhões – um avanço de 63,4%.
Segundo a companhia, “o aumento observado na liquidez total em relação aos períodos anteriores é explicado, principalmente, pela entrada de recursos provenientes da estruturação do FIDC Emissor II, que aumentou a liquidez da Cielo Brasil em R$4,5 bilhões”.
O endividamento com empréstimos e financiamentos fechou em R$ 8,858 bilhões entre abril, maio e junho de 2021.
O volume de transações processadas no segundo trimestre foi de R$ 165,2 bilhões.