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Cielo (CIEL3): o que esperar do balanço do 4º tri?

Para o período, a Genial Investimentos espera uma continua evolução na rentabilidade da companhia

Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação
Cielo (CIEL3) - Divulgação: Cielo, por Evidência Consultoria e Comunicação

Nesta quinta-feira (26), após o fechamento dos mercados, a Cielo (CIEL3) inicia a temporada de balanços do quarto trimestre com a divulgação de seus resultados referentes ao período.

Para o quarto trimestre, a Genial Investimentos espera uma continua evolução na rentabilidade da companhia, com o lucro recorrente de R$ 463,0 milhões em avanço de 9,9% trimestre a trimestre e de54,4% na comparação anual.

A forte expansão mesmo na base de comparação em um ano mostra que a decisão de venda da Merchant e-Solutions foi acertada, na avaliação dos analistas, uma vez que a mesma era uma detratora nos ganhos da Cielo e da Cateno, com prejuízo de R$ 41,0 milhões entre outubro e dezembro do ano retrasado.

E ainda, analistas creem que o período foi marcado por uma forte volumetria, mas em desaceleração por conta da Copa do Mundo, apesar da maior sazonalidade de eventos de final de ano, como a Black Friday e Natal.

Estimam os volumes (TPV) em desaceleração para um crescimento de apenas 17,0% ano a ano no quarto trimestre, de 23,0% no trimestre anterior e 34% no intervalo entre abril a junho.

O ano de 2022 foi marcado por uma forte expansão da volumetria para Cielo, disse a Genial Investimentos.

Analistas creem que a empresa deva finalizar com uma expansão de 24% ano a ano (considerados crédito + débito). 

No quarto trimestre, projetam que as despesas cresçam 6,9% trimestre a trimestre e caiam 24,5% ano a ano (por conta da saída da M-eS), puxadas pelas despesas de pessoal, com crescimento de 2,7% T/T e 6,8% A/A.

A Genial Investimentos vê a despesa de pessoal impactada pelo aumento de força de vendas e pelo dissídio, que agora ocorrerão no trimestre inteiro.

Analistas recomendam a compra das ações, com preço-alvo de R$ 6,42 – o que implica em um potencial de valorização de 28,40% sobre a cotação atual.