O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com alta durante o pregão desta terça-feira (14), na esteira do otimismo com os dados econômicos melhores na China e desaceleração do coronavírus. Por volta das 14h10, os ganhos eram de 2,18%, aos 80.554,63 pontos.
O dólar comercial, por sua vez, subia, depois de começar o dia em queda, com a oferta de swaps pelo Banco Central. A moeda norte-americana tinha de valorização de 0,14%, sendo cotado a R$ 5,193.
Ontem, o índice começou a semana no positivo, com alta de mais de 1%. Ao final de uma sessão marcada pela volatilidade, o Ibovespa teve ganhos puxado por Petrobras e Vale.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 3,13%, enquanto o Shangai Composite subiu 1,59%.
Na Europa, os investidores voltaram do feriado de Páscoa. DAX 30 avançou 1,25%, enquanto FTSE 100 caiu 0,88%. CAC 40 teve alta de 0,38%.
Nos EUA, Dow Jones subia 2,10%, S&P 500 ganhava 2,61% e Nasdaq tinha alta de 3,52%.
IBC-Br
Foi divulgado hoje o IBC-Br para fevereiro, indicador do Banco Central e “prévia” do PIB brasileiro. No mês em que a pandemia ainda não tinha atingido em cheio a economia brasileira, o crescimento foi de 0,35%.
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Balanços nos EUA
O pontapé inicial na temporada de balanços do primeiro trimestre dos Estados Unidos foi dado hoje, com bancos como JP Morgan e Wells Fargo antes da abertura dos mercados, além de empresas como Johnson & Johnson. O lucro do JP Morgan, por exemplo, veio quase 70% menor, na comparação anual.
Amanhã é a vez de Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs.
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Dados chineses
Números da balança comercial chinesa mostram melhora, embora ainda estejam abaixo dos níveis do ano passado. As exportações tiveram queda de 6,6% em relação ao ano anterior, enquanto as importações cederam 0,4% na mesma base de comparação. A expectativa é de que mais quedas na exportação sejam registradas, com o baque na demanda por conta do coronavírus.
Em Brasília
Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou o plano de ajuda a estados e municípios durante a pandemia de coronavírus. O projeto estabelece que a União compense a queda de arrecadação de impostos por seis meses, contrariando o que preferia o governo federal, um repasse fixo. Assim, haverá a tentativa de mudança do projeto no Senado.