A produção média total de petróleo e gás natural da Petrobras no terceiro trimestre de 2019 foi de 2,9 milhões de barris de petróleo por dia, um crescimento de 9,3% cento em relação ao segundo trimestre de 2019. Assim, o grande destaque positivo entre julho e setembro foi a produção do pré-sal. O crescimento foi de 17% em relação ao trimestre anterior de 2019, e de 40,2% em relação ao terceiro trimestre de 2018.
O pré-sal foi responsável por 60% da produção total da Petrobras. Seu bom desempenho é explicado pelo aumento da produtividade de seis plataformas que entraram em produção em 2018 e em 2019 (P-74, P-75, P-76 e P-77 no campo de Búzios e P-67 e P-69 no campo de Lula). Essas extraem 441 milhões de barris de petróleo por dia.
A Petrobras deverá atingir a sua nova previsão (guidance) de produção em 2019: 2,9 milhões de barris de petróleo por dia. Além disso, a variação deve ser de 2,5% para mais ou para menos.
A notícia é positiva para as ações da Petrobras no curto prazo. O dado forte de produção é indicativo de bom resultado no terceiro trimestre de 2019 que será divulgado em 24 de outubro, após o fechamento dos mercados. Ainda mais, a alta dos preços internacionais do petróleo nesta sexta-feira (18) dá um impulso positivo adicional às cotações.
O principal catalisador para as ações da Petrobras no curto prazo foi a aprovação da partilha da cessão onerosa no Congresso. Essa definiu como serão repartidos os recursos da venda de petróleo excedente no leilão a ser realizado em 6 de novembro. Portanto, a Petrobras deverá receber aproximadamente 35 bilhões de reais.
A companhia continua com o processo de venda de ativos, redução do nível de endividamento (relação dívida líquida/Ebitda de 1,5 vez em 2020). Além disso, há aumento da rentabilidade sobre o capital investido, com foco na produção de petróleo no pré-sal.